Estados Unidos aplicam novas sanções contra Venezuela

© REUTERS / Carlos BarriaNicolás Maduro, presidente da Venezuela
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela - Sputnik Brasil
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Os Estados Unidos aplicaram novas sanções contra 10 pessoas ligadas ao governo de Nicolás Maduro nesta quinta-feira (9). Washington afirma que estas pessoas estão ligadas a fraudes eleitorais.

A lista de alvos inclui Julián Rodríguez Diaz, embaixador da Venezuela na Itália; Ernesto Emilio Villegas Poljak, novo ministro da Cultura; Freddy Bernal Rosales, ministro da Agricultura Urbana; e Manuel Fernández Meléndez, que dirige a Companhia Nacional de Telefone do país.

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O Departamento de Tesouro dos EUA afirmou que as eleições governamentais de 15 de novembro — que deram vitória a Maduro em 18 dos 23 estados — apresentam "fortes sugestões de fraude".

"Como o governo venezuelano continua desconsiderando a vontade de seu povo, nossa mensagem permanece clara: os Estados Unidos não ficarão observando enquanto o regime de Maduro continua a destruir a ordem democrática e a prosperidade na Venezuela", afirmou o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, em comunicado.

Mnuchin afirmou que Washignton continuará a punir os oficiais da Venezuela contrários aos direitos humanos e corruptos "a menos que eles rompam com o regime ditatorial de Maduro".

Além das sanções estadunidenses, a União Europeia está estudando aplicar um embargo de armas contra Caracas e o Fundo Monetário Internacional (FMI) também considera punições pela falta de transparência com dados econômicos locais.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, defendeu em entrevista ao Financial Times que os Estados Unidos devem adotar um "embargo total" contra o petróleo venezuelano.

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