De acordo com o ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, já a partir de 2018 não será mais necessário habilitar o passaporte cubano para viajar à ilha. Além disso, cubanos que deixaram a ilha ilegalmente também terão a entrada garantida e sua saída, assegurada por meio de duas marinas turísticas. O bloqueio só valerá para aqueles que deixaram o país a partir da base naval americana de Guantánamo.
Rodríguez acusou os EUA de minar o direito de famílias cubanas visitarem parentes em solo estadunidense ao suspender vistos e reduzir pessoal diplomático em Havana. Na prática, para ir à Terra do Tio Sam, os cubanos agora são obrigados a visitar o consulado na Colômbia e passar por entrevistas em Bogotá, o que acabava minando o reencontro com expatriados que temiam punições por voltarem à ilha.
"É inaceitável e imoral que o governo estadunidense tenha decidido apoiar decisões de natureza política que prejudicam o povo cubano", disse o chanceler. Ele completou dizendo que enquanto "o governo dos Estados Unidos se fecha, Cuba se abre".
Os EUA retiraram pessoal da ilha, expulsaram diplomatas cubanos e barraram vistos depois que 20 diplomatas estadunidenses sofreram um ataque sônico desconhecido que causou desde surdez temporária até convulsão cerebral. A causa e os atores dos ataques seguem desconhecidos.
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