EUA querem ensinar os Tomahawk a atacar alvos móveis

© AP Photo / John McCutcheon Míssil de cruzeiro Tomahawk
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Durante o período pós-soviético, os EUA renunciaram aos seus mísseis mar-mar Tomahawk, mas o Pentágono poderá voltar a precisar deles.

A empresa Raytheon e a Marinha norte-americana anunciaram o desenvolvimento de um material destinado à transformação dos mísseis de cruzeiro Tomahawk existentes, que só conseguem atingir alvos imóveis, em mísseis mar-mar capazes de acertar em qualquer alvo móvel, comunica o portal USNI News.

Destróier de mísseis guiados USS Porter (DDG 78) lançando o míssil Tomahawk (TLAM) - Sputnik Brasil
A agressão dos EUA muitas vezes se inicia com ataques com mísseis Tomahawk
A Raytheon estima que os trabalhos de concepção da nova ogiva para os mísseis mar-mar vão levar dois anos. Esta ogiva vai ser muito mais complexa do que as que equipam os mísseis existentes destinados a destruir alvos imóveis.

Diferentemente dos mísseis russos Kalibr, os mísseis Tomahawk são capazes de voar apenas a uma velocidade subsônica. Assim, eles podem precisar de cerca de duas horas para alcançar o alvo. Mas o alvo pode alterar sua localização e os misseis terão que buscá-lo de novo, o que será um processo difícil sem a ogiva modernizada.

Os desenvolvedores exigirão mais dois anos para testar o novo equipamento e só depois poderão fornecer os mísseis à Marinha norte-americana.

Atualmente os EUA contam com 4 mil mísseis Tomahawk.

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