Como os EUA querem dominar as profundezas do mar com seus novos submarinos?

© AP Photo / Eric TalmadgeSubmarino classe Ohio (Estados Unidos)
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A Marinha dos Estados Unidos enviou um informe ao Congresso no qual afirma ser possível superar o atual plano de construção de submarinos nucleares de ataque entre 2017 e 2030, de acordo com um documento publicado pelo democrata Joe Courtney.

Segundo o texto, a Marina assegura ser possível manter o atual ritmo de construção dos submarinos classe Virginia e adicionar a fabricação de um submarino classe Columbia, mesmo com os EUA terem avaliado reduzir o processo em um ano o processo de cada Virginia, conforme informou o site Scout.com.

Para a porta-voz da Marinha estadunidense, Lauren Chatmas, é possível manter essas taxas de produção e esse aumento “beneficiaria de maneira significativa” tanto a própria Armada do país, como a estrutura de seus submarinos nucleares de ataque.

A subida na produção é vista como “alcançável” por especialistas no setor, permitindo assim a “futura dominância dos EUA nas profundezas do mar”, um elemento estratégico que exige uma capacitação “cada vez maior”.

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Contudo, a tarefa não será nada fácil. Os submarinos classe Virginia estarão equipados com armamento convencional, como mísseis Tomahwk e torpedos, assim como outras armas construídas para realizar várias tarefas, desde atacar outros submarinos até fazer operações de reconhecimento.

Além disso, tais submergíveis terão um compartimento que poderá levar forças especiais se desloquem para dentro ou fora da embarcação, sem que ela precise subir à superfície.

Por sua vez, os submarinos classe Columbia são equipados com armas nucleares e foram desenvolvidos para substituir os de classe Ohio. Os submarinos Columbia se destacam por possuírem reatores nucleares, capazes assim de operarem por 42 anos sem a necessidade de reabastecimento.

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