Ex-diretor do FBI testemunha sobre ligações de Trump com russos

© REUTERS / Joshua RobertsEx-diretor do FBI, James Comey (Arquivo)
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O ex-diretor do FBI, James Comey, está testemunhando sobre a investigação no Comitê da Inteligência do Senado dos EUA sobre as ligações da administração de Trump com a Rússia.

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“Os americanos precisam de ouvir o seu lado da história”, disse o presidente do comitê Richard Burr.

Ele acrescentou que os americanos também precisam de ouvir a explicação da situação de Donald Trump juntamente com Comey.

O vice-presidente do comitê, Mark Warner, mencionou que Trump tem repetidamente pedido a Comey para parar a investigação das ligações da administração dele com a Rússia.

"Não é uma caça às bruxas ou notícias falsas, é um esforço para garantir a segurança do nosso país", disse Warner, provavelmente respondendo aos Tweets de Trump em que ele critica a investigação.

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Em uma declaração oficial divulgada na quarta-feira (7 de junho), Comey acusou Trump de pressioná-lo para suspender a investigação do FBI sobre as relações do ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn com a Rússia.

James Comey declarou também que está desconcertado com as explicações que Trump fez depois da sua demissão do cargo de chefe do FBI.

Durante seu discurso, o ex-diretor do FBI, James Comey, reconheceu pensar que foi demitido "por causa da investigação sobre a intervenção russa".

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Comey reconheceu, nomeadamente, que ficou "desconcertado quando ouviu Trump dizendo na TV que a razão para a demissão foi a investigação sobre os russos". Comey acusou Trump de impedir a investigação das ligações da administração do presidente com a Rússia. A oposição dos democratas norte-americanos exigiu chamar Trump à responsabilidade por obstrução da justiça.

Pouco tempo antes de sua demissão, Comey confirmou que existe uma investigação sobre a "ligação com os russos" de responsáveis pela campanha pré-eleitoral de Trump. O Kremlin e a Casa Branca têm repetidamente desmentindo estas acusações.

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