"Estamos muito preocupados por os alvos dos ataques serem escolas, hospitais, o transporte público. Há casos de linchamento em relação a partidários do governo por parte da multidão enfurecida. Fazem-se tentativas de apoderar-se do arsenal das bases militares — é absolutamente inaceitável. Adolescentes e crianças são envolvidos nos tumultos — isso é, sem dúvida, vou repetir, absolutamente inaceitável", descreveu Zakharova a situação no país.
Assim, Moscou chama o governo venezuelano e a oposição a iniciar um diálogo construtivo mediado para evitar que se desencadeie uma guerra de grande escala.
"Estamos certos de que um diálogo construtivo entre o governo venezuelano e a oposição, mediado internacionalmente, é o melhor caminho para evitar que uma guerra generalizada se desencadeie, para começar a resolver na prática os problemas econômicos e sociais", afirmou Zakharova.
"É importante que as forças de proteção da ordem e os militares não cruzem a fronteira, não deem um passo além do limite muito perigoso e ajam de acordo com as suas competências", adicionou a representante oficial da diplomacia russa.
A Venezuela está envolta em protestos de massas desde abril, após a decisão do Supremo Tribunal de limitar o poder da Assembleia Nacional, onde a oposição tem a maioria. A decisão foi cancelada, mas os partidários da oposição saíram às ruas pedindo a demissão dos membros do Tribunal e eleições antecipadas.
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