McСain ofende Putin e Lavrov em entrevista

© AP Photo / Evan VucciSenador John McCain
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O senador americano John McCain é de opinião que o chanceler russo Sergei Lavrov "não tem nada que fazer no Salão Oval". Ele fez esta declaração no programa Sunday do canal Fox News, comentando a recente reunião entre Lavrov e Donald Trump em Washington.

McCain chamou o ministro russo de "fantoche do bandido e assassino" e "propagandista e cúmplice" de Vladimir Putin. O senador acusou o presidente russo de "utilizar armas russas de alta precisão para ataques contra hospitais em Aleppo".

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Bem conhecido por sua posição abertamente anti-russa, o senador já se permitira declarações semelhantes a respeito de Vladimir Putin. Ele também tem acusado a Rússia repetidamente de sua força aérea pretensamente atacar a infraestrutura civil, mas não as posições dos rebeldes. Os representantes do Ministério da Defesa da Rússia rechaçaram esta informação.

McCain quer também introduzir novas sanções contra Moscou por causa da "interferência" nas eleições nos EUA. Porém, nem ele, nem seus colegas-senadores apresentam quaisquer provas de tal "intervenção" do Kremlin. Foi por essa ausência de provas que, no início de maio, o Comitê para Assuntos Internacionais do Senado rejeitou o projeto de novas sanções, que, como informou a mídia, irritou os "falcões" do Congresso.

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A reunião entre Lavrov, Trump e o embaixador da Rússia nos EUA Sergei Kislyak foi realizada no dia 10 de maio. No dia seguinte, o jornal The New York Times informou que, durante o encontro, o presidente americano teria alegadamente contado a Lavrov as razões da demissão do diretor do FBI, James Komey. Segundo a informação da mídia, o presidente americano chamou Comey  de "louco" e se queixou da grande pressão por causa da Rússia. Mais tarde, Lavrov mencionou que eles nem sequer discutiram o tema da demissão do chefe do FBI.

Porém, McCain declarou que "quase ficou sem palavras", quando soube do diálogo supostamente ocorrido entre o Trump e Lavrov. "Não percebo por que razão se dizem tais coisas a alguém", reclamou o senador.

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