Almirante dos EUA quer aumentar frota para não ficar atrás da Rússia

© REUTERS / Marinha dos EUADestróier Lassen da marinha dos EUA
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Estados Unidos tem que ampliar sua frota para ser capaz de concorrer com países como China e Rússia, considera o chefe do Estado-Maior da Marinha dos EUA, almirante John Richardson.

"Tanto a China quanto a Rússia podem concorrer à escala global em todas as áreas e com velocidade concorrencial. Ambos os países têm forças espaciais, cibernéticas e nucleares significativas", diz Richardson, citado pela edição Defense News.

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Segundo ele, a Rússia e China "desafiam a influência e os interesses americanos" em várias partes do mundo, muito frequentemente em espaços marítimos. Richardson dá como exemplo o fato de a Rússia ter ampliado a zona de suas operações marítimas nos mares Báltico, Negro, Mediterrâneo e Cáspio. Em particular, ele mencionou que a Rússia manteve e modernizou sua frota submarina e no mês passado lançou à água seu segundo submarino nuclear do projeto Yasen.

"Temos que agir com urgência para alcançar indicadores mais elevados da Marinha o mais rápido possível", declarou almirante.

"O aumento da Marinha pressupõe o aumento do número de navios. Neste momento, o nosso objetivo é uma frota que conte com 310 navios. Se olharmos para a previsão de longo prazo, veremos que para ultrapassar estes limites temos que construir mais navios", acrescentou ele. O próximo objetivo, segundo o almirante, tem que ser atingir a quantidade de 355 navios.

A declaração de Richardson foi feita na véspera da publicação do novo Livro Branco da Marinha dos EUA, destaca a Defense News.

O presidente Trump, antes de ser eleito, prometeu aumentar a frota da Marinha dos EUA para 350 navios.

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