O motivo é curioso: pela lei paquistanesa, Mahersala Ali não é muçulmano. Isso porque ele segue a seita Ahmadiyya do Islã, que é proibida no Paquistão. Os Ahmadis são frequentemente vítimas de perseguição legal e de vigilantes.
O Paquistão proíbe há 42 anos, que ahmadis se declarem muçulmanos por divergências sobre quem é o messias da religião. Enquanto os sunitas acreditam em Muhammad (Maomé), os ahmadi creem que ele foi Mirza Ghulam Ahmad, o indiano fundador da seita, o que de acordo com a lei "contraria o princípio fundamental do islamismo".
Pakistan's Ambassador to UN, Maleeha Lodhi first tweets then deletes the tweet just bcoz #MahershalaAli is an Ahmadi. pic.twitter.com/EwpxrQGiJN
— Ayesha Khan (@KhanAyesha23) 27 de fevereiro de 2017
Isso explica o tweet (agora apagado) de Lodhi. Ali pode ser o primeiro "algo", mas no entendimento da enviada, não o primeiro muçulmano a vencer a maior honraria do cinema mundial.
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