Aviso aos EUA: não prolongar Tratado de Redução de Armas com Rússia seria 'erro trágico'

© Sputnik / Anton Denisov / Acessar o banco de imagensSistema de lançamento de míssil balístico intercontinental Topol-M durante o ensaio para a parada militar no polígono de Alabino, região de Moscou, Rússia (foto de arquivo)
Sistema de lançamento de míssil balístico intercontinental Topol-M durante o ensaio para a parada militar no polígono de Alabino, região de Moscou, Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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James Perry, ex-chefe do Pentágono, fez um aviso à administração norte-americana, sublinhando que a recusa dos EUA de prolonar o Tratado de Redução de Armas Estratégicas com Moscou seria um grande erro.

"Seria um erro trágico não aceitar a proposta da Rússia sobre o prolongamento do tratado", disse Perry em uma entrevista para o jornal Politico.

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Anteriormente a Reuters havia informado que, durante a última conversa telefônica com o líder russo Vladimir Putin, Donald Trump chamou o Tratado de Redução de Armas Estratégicas "de acordo ruim para os EUA". A Casa Branca recusou comentar o assunto, dizendo que se tratou de uma conversa privada entre os líderes. Na sexta-feira (10), Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que, para continuar as negociações sobre prolongamento do tratado, é necessário atualizar as posições das partes.

Comentando as palavras de Trump, James Perry destacou que "o tratado não pressupõe o desarmamento e a verificação igual para as partes" e que este documento é mais exigente em relação à Rússia do que aos EUA.

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Em 2010 a Rússia e os EUA assinaram o Tratado de Redução de Armas Estratégicas. Tendo entrado em vigor em 2011, o tratado visa reduzir as forças estratégicas (mísseis e bombardeiros com capacidade nuclear) até 700 unidades de cada parte e até 1550 ogivas nucleares cada país. O tratado foi assinado para um prazo de 10 anos.

Posteriormente, Barack Obama apresentou a proposta de reduzir as armas para mais um terço, mas Moscou recusou, se referindo ao aumento dos sistemas de defesa antimíssil dos EUA e a outros assuntos nas relações bilaterais. Mais tarde, os EUA propuseram prolongar o tratado por mais três anos, mas a chancelaria russa declarou que a proposta oficial não foi apresentada.

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