Casa Branca divulga lista de atentados silenciados pela mídia

A Casa Branca publicou uma lista de atentados que, segundo ela, não tiveram uma cobertura adequada na mídia. A lista inclui tanto eventos pouco conhecidos como ataques falados em todo o mundo.

Antes disso, o presidente norte-americano Donald Trump acusou a mídia de ignorar muitos atentados. "Chega ao ponto de eles [os atentados] não serem revelados, em muitos casos a mídia desonesta não quer informar sobre isso", disse Trump durante um discurso perante militares na Flórida.

A Casa Branca incluiu na lista 78 atentados que ocorreram entre setembro de 2014 e dezembro de 2016. Entre eles, há ataques que poucos conhecem, por exemplo, o ferimento de um cidadão dinamarquês na Arábia Saudita em novembro de 2014 ou o ferimento de dois cidadãos norte-americanos no mesmo país em janeiro de 2015.

Na lista estão também os atentados mais conhecidos dos últimos anos, por exemplo, o ataque na Tunísia em junho de 2015, em que morreram 38 turistas e ficaram feridos 39, a tentativa de atentado na França em 2015, quando turistas e militares norte-americanos desarmaram o terrorista.

Além disso, são mencionados ataques cobertos ativamente pela imprensa, como os tiroteios na Colina do Parlamento em Ottawa em 2014 e o ataque a uma exposição no Texas em 2015. 

A lista dos atentados menos conhecidos inclui a explosão a bordo de uma aeronave de passageiros russa sobre o Sinai em outubro de 2015, que levou à morte de 224 pessoas, os atentados em Paris nos finais de 2015, que vitimaram 129 pessoas. Na lista estão também os atentados em Istambul de junho de 2016, em que morreram 45 pessoas, e ataque em Nice em junho de 2016, que vitimou 84 pessoas.

Anteriormente, o representante oficial da Administração do presidente norte-americano, Sean Spicer, tinha afirmado que a Casa Branca estava elaborando uma lista de atentados que não receberam "cobertura adequada" na mídia. Ele destacou que, antes, tais eventos teriam ficado nas manchetes. Mas agora os atentados ocorrem tão frequentemente que se tornaram uma coisa habitual e, por isso, a mídia não presta atenção a alguns deles, acredita Spicer.