Estratégia de intimidação da Rússia será derrotada com Trump, opina analista

CC BY 2.0 / Justin Connaher / Soldado do exército dos EUA com binóculo
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Por indicação do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, Washington pode diminuir sua contribuição para a política global de segurança, em particular, limitando sua participação da OTAN, disse o analista militar Albert Stahel em entrevista à publicação Focus.

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Por indicação do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, Washington pode diminuir sua contribuição para a política global de segurança, em particular, limitando sua participação da OTAN, disse o analista militar Albert Stahel em entrevista à publicação Focus.

Segundo o analista, Trump já indicou de forma clara as mudanças que esperam a linha da política externa dos EUA e que afetarão diretamente seus aliados.

"Trump marginaliza a OTAN. Isso significa que os norte-americanos farão cada vez menos esforços para proteger a Europa. Isso ameaça tornar o sistema europeu de segurança vulnerável e a estratégia de intimidação da Rússia se desmoronará", pensa Stahel.

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Na opinião do analista, depois do enfraquecimento do papel dos EUA, outros membros da OTAN terão de juntar esforços e, possivelmente, criar mesmo uma nova aliança. O especialista está seguro de que a Europa precisa de ter seu próprio exército, a base para o qual deverão ser as forças armadas alemãs e francesas. Neste caso, a Alemanha poderia ser responsável pelas tropas blindadas e a França – pelas armas nucleares, sem as quais uma contenção da Rússia é impossível, acrescentou.

Além disso, Stahel sublinhou que a Europa precisa de reforço de armamentos em grande escala, porque os europeus reduziram continuamente seu número desde 1991. A Rússia começou desde 2008 realizando seu programa de armamento e até o momento da sua completa implementação o exército russo representará "uma ameaça colossal", concluiu o especialista.

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