Inteligência dos EUA 'está preocupada' com mídia russa

© AP Photo / Andrew HarnikDiretor da Inteligência Nacional dos EUA, James R. Clapper
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O diretor da Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper declarou que "está muito preocupado" com a atividade do canal de televisão russo RT que, segundo disse ele, está sendo realizada contra os EUA.

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"Quanto ao RT, ele é apoiado e financiado em grande escala pelo governo russo. Ele também está promovendo ativamente um determinado ponto de vista, tratando o nosso sistema com desprezo, atribuindo-nos [aos EUA] hipocrisia em relação aos direitos humanos, etc.", declarou Clapper na sessão do Senado sobre o combate às ameaças cibernéticas.

Além disso, ele também apontou a publicação de "notícias falsas" e "uso de redes sociais" como outros meios da atividade informativa de Moscou contra os EUA, mas não forneceu quaisquer elementos de prova.

"Eu penso que o total disso [ações da Rússia], independentemente do efeito conseguido, que nós não conseguimos medir, me preocupa não apenas como diretor da Inteligência Nacional dos EUA, mas também como cidadão", disse.

Clapper abandona o cargo em 20 de janeiro com a posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

Ao responder a essas acusações, a editora-chefe do canal de televisão russo RT, Margarita Simonyan, comentou a declaração do diretor da Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper, que o canal realiza ações contra os EUA.

"O diretor da Inteligência Nacional dos EUA declara que o RT está abalando o sistema americano relatando simplesmente os eventos no seu país", frisou Simonyan.

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Entretanto, nos últimos tempos os ataques contra os jornalistas russos têm sido realizados nos EUA tanto pela mídia como pelos responsáveis oficiais. Alguma mídia dos EUA, especialmente o jornal The Washington Post, publicaram acusações contra a Sputnik e o RT de preconceito e divulgação de "notícias falsas", mas pouco tempo depois o jornal teve de reconhecer que não era capaz de provar a veracidade da informação correspondente no seu artigo.

Além disso, o tema da luta informativa contra a mídia russa se tornou muito popular nos países europeus. Em novembro, o Parlamento Europeu aprovou a resolução "Comunicações estratégicas da UE como reação à propaganda de terceiras partes" em que a Sputnik e o RT são representados como ameaças principais.

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