"A Comissão está se preparando para a recontagem dos votos para a presidência norte-americana em todo o estado por termos recebido esse pedido dos candidatos [à presidência]", diz a agência, citando o representante oficial da Comissão Eleitoral, Michael Haas.
Anteriormente, foi comunicado que Jill Stein planejava apresentar uma petição exigindo a recontagem dos votos em três estados: no Michigan, na Pensilvânia e no Wisconsin.
Em dois destes estados — Pensilvânia e Wisconsin — o presidente eleito do Partido Republicano, Donald Trump, venceu sua principal rival democrata, Hillary Clinton, com margem mínima, ganhando um total de 30 votos no Colégio Eleitoral. A eleição nacional fechou com o resultado de 290 dos votos no Colégio Eleitoral a favor de Trump e 232 a favor de Clinton, embora após o apuramento final se tenha verificado uma maior votação em Clinton no que respeita aos votos do eleitorado (64,2 milhões contra 62,2 de Trump, diz o portal Cook Political Report).Stein já recolheu uma soma até maior que a necessária, por volta de 5,3 milhões de dólares, para apresentar o pedido. A política afirma que ela própria não tem ambição de ganhar em qualquer dos estados, mas quer contribuir para uma contagem mais rigorosa dos votos.
Mais cedo, um grupo de especialistas em assuntos de cibersegurança declarou que hackers podem ter penetrado nos sistemas de votação no Wisconsin, no Michigan e na Pensilvânia. Neste contexto, eles propuseram a Clinton que insistisse na recontagem.
Os autores da iniciativa da recontagem escolheram estes três estados por seus resultados serem diferentes dos das enquetes pré-eleitorais.No total, aos estados de Wisconsin, Michigan e Pensilvânia correspondem 46 votos no Colégio Eleitoral. Se Clinton conseguir obtê-los a todos, isso bastará para a revisão dos resultados da eleição.
A recontagem deverá começar no final da próxima semana. De acordo com a lei federal, os procedimentos devem terminar até 13 de dezembro.
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