Jornalista britânica pede 'assassinato presidencial' nos EUA

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Uma jornalista que escreve para o jornal The Guardian pediu um "assassinato presidencial" nos EUA através do Twitter – e em seguida deletou sua conta na rede social.

"Está na hora de um assassinato presidencial", disse Monisha Rajesh em tweet ao colega jornalista Mark C. O'Flaherty. O'Flaherty respondeu: "haaaa — é tudo de que falamos durante a última hora".

​Rajesh é uma jornalista freelance que contribui para o The Guardian e que já escreveu para outros grandes jornais do Reino Unido, bem como para o New York Times. O'Flaherty escreve para o Financial Times, o Sunday Times e outras publicações.

O Daily Caller relata que o The Guardian lhes deu uma declaração explicando que Rajesh era “uma colaboradora freelance pouco frequente, não uma jornalista da equipe", e que, assim, o jornal não pode assumir a responsabilidade por comentários expressos por ela a título pessoal.

Poucos dias antes da eleição, o Los Angeles Times demitiu o jornalista freelance Steven Borowiec depois que ele escreveu no Twitter que desejava a morte do então candidato presidencial Donald Trump, dizendo em uma declaração que julgava o comentário "indesculpável". 

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Ameaçar o presidente é um crime nos Estados Unidos. Contudo, para que um processo criminal seja efetivamente aberto, a ameaça tem de ser interpretada como uma declaração de intenções. Comediantes, caricaturistas e outras figuras públicas e privadas frequentemente especulam sobre assassinatos presidenciais ou sugerem que são eventos a serem desejados sem demonstrar intenção e, portanto, são protegidos pelo direito à liberdade de expressão.

A última vez que um presidente norte-americano foi assassinado foi em 1963, quando John F. Kennedy levou um tiro em Dallas, no Texas. 

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