Futuro presidente deve parar esforços para isolar Rússia, diz ex-assessor norte-americano

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Thomas Graham, ex-assessor de George W. Bush, apela à próxima administração para que encontre um equilíbrio entre a cooperação e a concorrência nas relações russo-americanas.

A próxima administração norte-americana deve deixar suas tentativas inúteis de isolar a Rússia e, em vez disso, considerar a cooperação nas áreas de interesse mútuo, comunicou Thomas Graham, ex-assessor do presidente George W. Bush e diretor sênior para os assuntos ligados à Rússia, em seu discurso no Instituto McCain.

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Graham também explicou que a Rússia vai continuar a ser uma grande potência, com um corpo diplomático de alto nível, forças militares convencionais e grandes recursos naturais, bem como seu enorme território e localização estratégica, que abraça toda a Eurásia.

Além disso, Graham apontou que os EUA têm se beneficiado da cooperação com a Rússia em muitas áreas, inclusive a não proliferação, o combate ao terrorismo internacional e a queda do Talibã.

"Não podemos conter ou isolar a Rússia, tanto mais que isto não é vantajoso para nós",  afirmou Graham na quinta-feira. "O desafio é encontrar um ponto de equilíbrio entre competição e cooperação."

Isolar no palco internacional uma potência tão grande como a Rússia está além do possível para os EUA, mesmo com o apoio de seus aliados, adiantou Graham.
Graham foi assessor de George W. Bush e também trabalhou na Embaixada dos EUA em Moscou, ocupando agora o cargo de diretor executivo da empresa Kissinger Associates.

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