"Todas as declarações da nossa parte sobre isso já foram feitas, acusam-nos sem quaisquer provas. Esta é uma prática viciosa que vem sendo realizada nos últimos tempos. Não interferimos nos assuntos internos dos outros países, somos leais à supremacia do direito. Um dos aspectos fundamentais é a não interferência nos assuntos dos outros países. Não interferimos e não fazemos declarações que possam ser avaliadas como uma intervenção nos assuntos internos", disse Dolgov.
"Há sérios problemas, que vêm sendo acumulados, e arbitrariedades no sistema eleitoral. Não quero criticar os norte-americanos pelas suas imperfeições no sistema eleitoral do ponto de vista das normas internacionais, mas quero pedir aos nossos colegas norte-americanos para pararem de dar sermões aos outros países e pararem de interferir nos sistemas eleitorais existentes, sistemas jurídicos de outros países", destacou Dolgov.
As eleições presidenciais nos EUA estão marcadas para 8 de novembro. O fim do segundo mandato de Barack Obama está se aproximando, não podendo candidatar-se novamente. Os principais candidatos à presidência são o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton. A posse do sucessor de Obama será dia 20 de janeiro de 2017.