Venezuela, en ejercicio pleno de la Presidencia Pro Témpore de MERCOSUR, y en resguardo de sus Tratados, rechaza declaración Triple Alianza
— Delcy Rodríguez (@DrodriguezVen) 14 сентября 2016 г.
Através de sua conta no Twitter, a chefe da diplomacia venezuelana disse que seu país, "no exercício pleno da presidência pro tempore" da organização regional, rechaça a declaração da chamada "Tríplice Aliança" (Argentina, Brasil e Paraguai).
Além disso, ela afirmou que a declaração viola as leis do Mercosul, destacando ainda que o governo brasileiro atua "de fato", e não de direito (em referência ao impeachment inconstitucional sofrido pela presidenta afastada Dilma Rousseff):
Esta Declaración de la Triple Alianza del gobierno de Argentina, Paraguay y de facto de Brasil, vulnera la legalidad de la organización
— Delcy Rodríguez (@DrodriguezVen) 14 сентября 2016 г.
Em outra mensagem, Rodriguez recordou que as decisões dentro do bloco são tomadas por consenso, e acrescentou que, com esta ação unilateral, busca-se a destruição da organização por meio de artifícios legais.
En MERCOSUR las decisiones se adoptan por CONSENSO y respetando las normas de funcionamiento. No permitiremos violaciones a los Tratados
— Delcy Rodríguez (@DrodriguezVen) 14 сентября 2016 г.
A chanceler também disse que em breve irá falar sobre as regras que regem o bloco e as ações para proteger a organização, e também ressaltou que Caracas tem promovido uma diplomacia de respeito e paz com outras nações da região e do mundo.
Venezuela y su diplomacia bolivariana de paz cosechan relaciones dunión y hermandad conlos pueblos del mundo afianzada en su independencia
— Delcy Rodríguez (@DrodriguezVen) 14 сентября 2016 г.
A Venezuela assumiu em 29 de julho a presidência pro tempore do Mercosul, tal como lhe convinha uma vez que o Uruguai havia cumprido o seu período.
A declaração dos governos da Argentina, do Brasil e do Paraguai, emitida na terça-feira (13), solicita que a Venezuela entregue a presidência pro tempore do bloco até o dia 1º de dezembro de 2016, argumentando que desde sua entrada no Mercosul, em 29 de junho de 2012, o país liderado por Maduro teria adaptado menos de 30 por cento de sua legislação nacional às regras do bloco, no que diz respeito ao comércio, à política energética, à infraestrutura, à política de direitos humanos e à política de defesa, entre outras coisas.A Venezuela precisaria aprovar em sua Assembleia Nacional pelo menos 300 leis e 40 tratados internacionais para se adequar definitivamente ao Mercosul.
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