Ministro da Defesa russo quer processar autoridades estrangeiras por derrubar monumentos soviéticos

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O ministro da Defesa da Rússia quer responsabilidade criminal para funcionários públicos estrangeiros, envolvidos na derrubada de monumentos em homenagem a cidadãos soviéticos.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira em um comunicado do Ministério da Defesa da Rússia.

"Ministro da Defesa da Federação da Rússia, general de exército Sergei Shoigu, encaminhou uma mensagem ao Presidente do Comitê Investigativo da Rússia, Bastrykin, solicitando avaliar a possibilidade de responsabilizar criminalmente os representantes das autoridades de determinados países estrangeiros por decisões adotadas de derrubar instalações memoriais que perpetuam a memória de cidadãos soviéticos mortos", informa o comunicado.

Em sua mensagem a Bastrykin, Shoigu chamou a atenção para o "aumento de tentativas, por parte de funcionários públicos de determinados Estados estrangeiros, de falsificar os fatos históricos sobre a verdadeira contribuição da União Soviética para a derrota dos ocupantes fascistas no âmbito da Segunda Guerra Mundial e da Grande Guerra pela Pátria [parte da Segunda Guerra Mundial, compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945, e limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados]".

Ele destacou que as autoridades locais de certos países têm implementado medidas para derrubar memoriais aos cidadãos soviéticos mortos durante os combates.

"Entre outros casos, no dia 3 de abril de 2020, a cidade de Praga, por iniciativa do vice-prefeito do distrito Praga-6, Ondrej [Kolar], foi desmontado o monumento ao marechal da União Soviética, Ivan Stepanovich Konev", lembrou Shoigu.

O ministro da Defesa solicitou ao presidente do Comitê de Investigação avaliar a possibilidade de "responsabilizar criminalmente as pessoas que realizaram esses atos ilícitos".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta terça-feira a lei federal sobre responsabilidade por destruição ou danos contra sepulturas militares e monumentos que perpetuam a memória dos mortos em defesa do país.

Segundo a nova lei, os responsáveis por derrubar memoriais soviéticos da Segunda Guerra poderão ser condenados à multa de até 5 milhões de rublos (R$ 343 mil), trabalhos comunitários, ou prisão de até 5 anos.

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