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Primeiro-ministro sueco critica queima do Alcorão em Estocolmo como ato 'desrespeitoso'

© AP Photo / Janerik HenrikssonO líder dos Moderados do partido de centro-direita, Ulf Kristersson se dirige a uma coletiva de imprensa no Riksdag, Estocolmo, 14 de novembro de 2018
O líder dos Moderados do partido de centro-direita, Ulf Kristersson se dirige a uma coletiva de imprensa no Riksdag, Estocolmo, 14 de novembro de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 22.01.2023
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Neste domingo (22), primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, condenou a queima do Alcorão do lado de fora da embaixada turca em Estocolmo como um ato "desrespeitoso", embora tenha admitido que não houve violação da lei.

"A liberdade de expressão é uma parte fundamental da democracia. Mas o que é legal não é necessariamente apropriado. Queimar livros que são sagrados para muitos é um ato profundamente desrespeitoso. Quero expressar minha solidariedade a todos os muçulmanos que estão ofendidos com o que aconteceu em Estocolmo hoje", escreveu Kristersson no Twitter.

No sábado (21), o líder do partido político de extrema direita dinamarquês Stram Kurs, Rasmus Paludan queimou uma cópia do Alcorão em frente à embaixada turca em Estocolmo depois de receber uma permissão relevante das autoridades. O Ministério das Relações Exteriores da Turquia condenou o ato, chamando-o de "ataque vil" ao livro sagrado e "outro exemplo do nível alarmante que a islamofobia e os movimentos racistas e discriminatórios atingiram na Europa".
A recente queima do Alcorão também foi condenada pelos ministros das Relações Exteriores de vários Estados do Golfo, incluindo Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.
No início de janeiro, os partidários do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), rotulado como terrorista em Ancara, realizaram uma manifestação na capital sueca, pendurando uma representação do presidente turco Recep Tayyip Erdogan aos pés. O Ministério das Relações Exteriores da Turquia convocou o embaixador sueco em Ancara em protesto contra a manifestação do PKK. Além disso, a procuradoria-geral da Turquia abriu um processo criminal relacionado à manifestação.
Em 15 de janeiro, Erdogan disse que a Suécia e a Finlândia precisavam extraditar cerca de 130 terroristas para a Turquia se quisessem que o parlamento turco ratificasse suas candidaturas à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Ainda no sábado, a Turquia cancelou unilateralmente a próxima visita do ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, a Ancara, onde ele deveria discutir o pedido de adesão de Estocolmo à OTAN.
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