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Analista: envio de obuseiros à Ucrânia priva Dinamarca de importante elemento de defesa

CC BY-SA 3.0 / Selvejp / Obuseiro autopropulsado Caesar de 155 mm
Obuseiro autopropulsado Caesar de 155 mm - Sputnik Brasil, 1920, 20.01.2023
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A entrega dos obuseiros Caesar para a Ucrânia foi um passo "doloroso", que privou a Dinamarca de um elemento importante, disse Kristian Kristensen, pesquisador sênior do Centro de Estudos Militares da Universidade de Copenhague.
Anteriormente, Dinamarca decidiu transferir para Kiev todas as 19 unidades de artilharia autopropulsadas Caesar encomendadas da França.

Kristensen apontou que neste caso não se trata de transferir armas de antigos estoques, mas de um sistema que é a base das capacidades de combate do Exército dinamarquês. "Então é muito doloroso. Este sistema era o núcleo da reconstrução em curso do Exército dinamarquês, e é uma parte importante que agora está sendo retirada", lamentou.

Segundo o analista, a Dinamarca esperou anos por esse sistema de artilharia. Os obuseiros franceses eram planejados de serem inclusos à formação de uma brigada de quatro mil homens.
No entanto, o especialista criticou a declaração do ministro da Defesa do país, Jakob Ellemann-Jensen, de que o encontro para um substituto dos Caesar já estava em andamento. "Houve uma razão para o Ministério da Defesa dinamarquês ter decidido comprar estas armas francesas. É um sistema adaptado às necessidades do Exército dinamarquês", ponderou.
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Kristensen acrescentou que é possível encontrar um sistema de artilharia similar, mas agora pedidos por equipamento militar estão sendo feitos pelo "mundo inteiro". "Isso significa, que você não pode simplesmente encontrar 19 armas alternativas", concluiu ele.
Mais cedo, Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) por causa do fornecimento de armas à Ucrânia. Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, afirmou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia. O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "brincam com fogo" ao fornecerem armas a Kiev. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, observou que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e terá um efeito negativo.
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