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ONU analisa pedido de Cuba sobre fim do embargo econômico dos EUA

© AP Photo / Ramon EspinosaBandeiras de Cuba e EUA fora da Embaixada dos EUA em Havana. Cuba, 17 de maio de 2022
Bandeiras de Cuba e EUA fora da Embaixada dos EUA em Havana. Cuba, 17 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.11.2022
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A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas começou a analisar nesta quarta-feira (2) uma nova proposta de resolução apresentada por Cuba para exigir "o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro" imposto pelos Estados Unidos ao país há 60 anos.
O projeto de resolução, que será votado na quinta-feira (3), expressa sua "preocupação" com a manutenção do embargo econômico e seus "efeitos negativos sobre a população cubana".
Na resolução, Cuba defende a "não ingerência em seus assuntos internos" e a "liberdade de comércio e de navegação" para exigir o fim do embargo, imposto em fevereiro de 1962, durante a Guerra Fria.
"Ilegal", "inaceitável", "criminoso", "desumano", "agressão econômica": estes foram alguns dos adjetivos mais usados por cerca de 30 palestrantes que falaram hoje (2). Presente na sessão, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, deve se dirigir ao plenário na quinta-feira (3).
Debate ocorre ma Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o tema "Necessidade de acabar com o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA contra Cuba. "Nossa justa reivindicação de vida melhor sem bloqueio terá o apoio renovado da comunidade internacional".
Entre as intervenções desta, o portal Telesur destacou a presença dos representantes diplomáticos na ONU da Venezuela, Rússia, China e Bolívia, que concordaram em condenar o bloco que Washington impõe a Havana há mais de 60 anos.
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Um relatório preparado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, a pedido da Assembleia Geral, conclui que "a continuação do bloqueio financeiro e comercial dos Estados Unidos contra Cuba é incompatível com um sistema baseado no Estado de Direito".
Esta é a 30ª resolução apresentada por Cuba desde 1992 contra o embargo dos Estados Unidos. Na primeira resolução de 1992, apenas 59 países votaram a favor. Agora ela tem o apoio de quase todos os membros da ONU, com exceção dos Estados Unidos e Israel.
Segundo as autoridades cubanas, o embargo causa prejuízos econômicos de US$ 154 bilhões (R$ 792 bilhões) atuais à ilha. De acordo com o governo cubano, isso teria se traduzido em um crescimento de 4,5% na economia.
Nos últimos anos, os Estados Unidos justificaram seu embargo contra Cuba por duas questões: violações de direitos humanos e apoio de Havana ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
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