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Em Berlim, milhares protestam contra o governo e pedem o fim das sanções russas (FOTOS, VÍDEO)

© Sputnik / Aleksei Vitvitsky Bandeira alemã no prédio do Bundestag, Berlim, no dia das eleições legislativas, 26 de setembro de 2021
Bandeira alemã no prédio do Bundestag, Berlim, no dia das eleições legislativas, 26 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.10.2022
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Milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora do parlamento alemão para protestar contra o governo e pedir às autoridades que levantem as sanções contra a Rússia.
As informações foram confirmadas pelo correspondente da Sputnik em Berlim e diversos vídeos que circulam nas redes sociais estimam que havia ao menos 10 mil pessoas na manifestação.
O ato, intitulado "Nosso país em primeiro lugar", foi convocado pelo partido de oposição de direita, o Alternativa para a Alemanha (AfD).
Dezenas de milhares de alemães se reuniram hoje em Berlim contra as sanções anti-russas, os preços da energia, a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e pelo fim do conflito na Ucrânia.
Em discurso durante o ato, o colíder do partido, Tino Chrupalla, acusou o governo alemão de travar uma guerra contra seu próprio povo ao concordar com as sanções contra a Rússia.
Ele também afirmou que "o preço do gás se tornará normal novamente quando comprarmos gás barato da Rússia".
Para ele, importar gás dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes Unidos, como a Alemanha planeja fazer, é "moralmente suspeito".
Os participantes culparam o governo por preços desenfreados, políticas sociais inadequadas e pediram que as sanções ao fornecimento de petróleo e gás russo fossem suspensas.
Alguns ativistas podiam ser vistos agitando bandeiras alemãs e russas e carregando cartazes que diziam: "Quero gás e petróleo russos" e "Aqueles que permanecerem em silêncio hoje congelarão amanhã". Outros seguravam cartazes em alemão e em russo.
Michael Kretschmer, primeiro-ministro do estado federado alemão da Saxônia e membro da União Democrata-Cristã, durante uma coletiva de impensa na sede do seu partido em Berlim, Alemanha, 20 de setembro de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2022
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Em setembro, o partido AfD anunciou sua campanha de protesto para expressar insatisfação com o forte aumento dos preços de alimentos e energia na Alemanha e exigir o fim da guerra econômica, o levantamento das sanções anti-russas e o comissionamento do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2).
Os primeiros protestos foram realizados nas cidades alemãs de Leipzig e Magdeburg, entre outras, e reuniram milhares de pessoas.
É assim que parece de cima: Milhares de pessoas na demonstração AfD em Berlim. Queremos a mudança de política.
Os países ocidentais aumentaram a pressão das sanções sobre a Rússia desde o início da operação especial na Ucrânia.
A interrupção nas cadeias de abastecimento levou a preços mais altos de combustíveis e alimentos em toda a União Europeia (UE), levando a inflação a níveis recordes e fazendo com que o custo de vida disparasse.
Instalações para receber e distribuir gás natural são retratadas no terreno do operador de rede de gasodutos e transporte de gás Gascade em Lubmin, no nordeste da Alemanha, perto da fronteira com a Polônia, em 30 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2022
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