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Líder da oposição alemã diz que refugiados ucranianos fazem 'turismo de bem-estar', mas se desculpa

© AFP 2023 / Markus SchreiberDanya (E), 21, Gabriel, 21 e Borden (D), 17, todos refugiados de Odessa, Ucrânia, ajudam a entregar sacolas com comida para pessoas carentes durante os preparativos para a celebração da Páscoa judaica no Centro de Educação Judaica Chabad em Berlim, Alemanha, 7 de abril de 2022
Danya (E), 21, Gabriel, 21 e Borden (D), 17, todos refugiados de Odessa, Ucrânia, ajudam a entregar sacolas com comida para pessoas carentes durante os preparativos para a celebração da Páscoa judaica no Centro de Educação Judaica Chabad em Berlim, Alemanha, 7 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2022
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Cerca de um milhão de refugiados ucranianos entraram na Alemanha desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia em fevereiro. Os refugiados estão autorizados a obter um status especial para que possam ter acesso a benefícios sociais, assistência médica e acomodação na Alemanha.
O líder da oposição alemã Friedrich Merz pediu desculpas por acusar os refugiados ucranianos de se aproveitarem do sistema de bem-estar social de seu país ao buscar proteção na Alemanha, obter benefícios e depois retornar à Ucrânia.
O líder do partido União Democrata Cristã (CDU) tuitou na terça-feira (27) que lamenta o uso do termo "turismo de bem-estar", que foi "uma descrição imprecisa de um problema observado em casos individuais".
"Longe de mim criticar refugiados da Ucrânia, que estão enfrentando um destino difícil", acrescentou, um dia depois de seus comentários durante uma entrevista à Bild TV sobre "turismo de bem-estar" terem sido criticados por usuários do Twitter na segunda-feira (26).
Merz também disse à Bild TV que "um grande número" dos refugiados ucranianos registrados na Alemanha estava, de fato, "se aproveitando" do Estado, referindo-se a "um problema aqui que está piorando".
A Alemanha recebeu quase um milhão de refugiados da Ucrânia desde que a Rússia lançou sua operação militar especial no país no dia 24 de fevereiro. Os refugiados têm permissão para obter um status especial que lhes dá direito a certos benefícios sociais, assistência médica, acomodação e acesso à cursos de integração.
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Ainda durante esta semana, o prefeito da cidade polonesa de Przemysl, localizada perto da fronteira com a Ucrânia, Wojciech Bakun, escreveu no Facebook que alguns refugiados ucranianos estavam envolvidos em um "sistema organizado de extorsão de benefícios sociais".
"É impossível não notar os transportes organizados de mulheres com filhos, que têm cartões com instruções escritas sobre os procedimentos a que devem se submeter para receber assistência material e financeira", disse Bakun, descrevendo como elas se alinham do lado de fora dos escritórios do governo todos os dias para obter benefícios.
"Depois, em transporte organizado, eles retornam à Ucrânia", acrescentou o prefeito de Przemysl.
Ele lamentou o fato de a Polônia, que tem lidado com cerca de quatro milhões de refugiados ucranianos, não ter instrumentos para impedir tal comportamento, se perguntando por que Varsóvia ainda não percebeu o problema de "drenar o sistema de assistência social polonês". Ao contrário de Merz, Bakun preferiu não pedir desculpas por seus comentários.
O meio de comunicação polonês Kresy informou anteriormente que muitos refugiados ucranianos deixam a Polônia por quase 30 dias, mas depois retornam antes desse prazo para manter seu status na nação do Leste Europeu.
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