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Sauditas reúnem EUA, Liga Árabe e UE para debater paz na Cisjordânia, mas 'esquecem' Israel

© AP Photo / Carsten KoallChanceler saudita, Faisal bin Farhan Al Saud (à esquerda), ao lado do então ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, em 21 de fevereiro de 2020
Chanceler saudita, Faisal bin Farhan Al Saud (à esquerda), ao lado do então ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, em 21 de fevereiro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 21.09.2022
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Durante a 77ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a Arábia Saudita sediou uma reunião ministerial fechada para apresentar uma solução de paz para os conflitos entre Israel e Palestina.
O encontro contou com representantes de quase todos os membros da Liga Árabe, incluindo os palestinos, além da secretária adjunta de Estado para Assuntos do Oriente Próximo, Barbara Leaf, dos EUA, e diplomatas do Reino Unido e de vários países da União Europeia (UE).
O governo de Israel e os seus representantes, entretanto, não foram convidados. O chefe de política externa da UE, Josep Borell, o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Faisal bin Farhan Al Saud, e o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, discursaram na reunião.
Durante o encontro, ministros discutiram a viabilidade de se reviver o processo de paz israelo-palestino com base na Iniciativa de Paz Árabe, disse um diplomata árabe ao jornal The Times of Israel.
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A realização de tal sessão e a presença de diplomatas de alto escalão do Oriente Médio, da UE e dos EUA, escreve a publicação, representa "um golpe nos esforços israelenses" de descartar a Iniciativa de Paz Árabe como um caminho para a paz.
A proposta, de 2002, oferece a Israel relações totalmente normalizadas com todos os 22 membros da Liga Árabe se Tel Aviv concordar com uma solução de dois Estados baseada nas fronteiras de 1967 e com uma resolução justa para os refugiados palestinos.
A iniciativa foi rapidamente rejeitada por Israel, cujos governos se tornaram cada vez mais antagônicos à exigência de recuo de tropas e assentamentos para as fronteiras de 1967.
O ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, ao centro, visita o Mausoléu do Rei Mohammed V, em Rabat, Marrocos, na quarta-feira, 24 de novembro de 2021. Israel e Marrocos assinaram um acordo histórico na quarta-feira que estabelece as bases para cooperação de segurança, compartilhamento de inteligência e armas futuras vendas - Sputnik Brasil, 1920, 24.11.2021
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O Estado judeu argumenta que a iniciativa é indefensável ​​e que seus cidadãos não deveriam ter sido removidos do território da Cisjordânia, com o qual o povo judeu tem laços antigos.
Mais recentemente, Israel apontou que a assinatura dos Acordos de Abraão, em 2020, é uma prova da irrelevância da Iniciativa de Paz Árabe.
Esses tratados, intermediados pelos EUA, fizeram com que Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos concordassem em normalizar as relações com Israel antes de uma solução para o conflito israelo-palestino.
Provável ganhador das eleições norte-americanas, Joe Biden, durante reunião em seu gabinete de transição, em Wilmington, Delaware, EUA, 1º de dezembro de 2020  - Sputnik Brasil, 1920, 25.12.2020
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