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China adverte contra 'ações de dividir o país', após EUA prometerem proteger Taiwan de ataque

© Sputnik / Ilia PitalevMilitares das Forças Armadas da China no polígono de Alabino na região de Moscou, preparando-se para os Jogos Internacionais de Exército 2015 (imagem de arquivo)
Militares das Forças Armadas da China no polígono de Alabino na região de Moscou, preparando-se para os Jogos Internacionais de Exército 2015 (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 19.09.2022
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Pequim expressou seu protesto contra as recentes declarações do presidente norte-americano, Joe Biden, em relação à assistência dos EUA a Taiwan em caso de ataque da China continental à ilha, disse nesta segunda-feira (19) Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
Ela sublinhou que a China "não tolerará quaisquer ações destinadas a dividir o país" e separar Taiwan, acrescentando que Pequim "reserva-se o direito de tomar todas as medidas necessárias", para evitar tal cenário.
A diplomata afirmou que as observações de Biden violam grosseiramente o princípio de Uma Só China, os três comunicados conjuntos firmados entre China e os EUA e o compromisso americano de não apoiar a independência de Taiwan.
De acordo com a porta-voz, a China apelou aos EUA para entender a importância e a sensibilidade da questão de Taiwan, e não subestimar a determinação de Pequim em relação à soberania do país.
Mao chamou o governo da República Popular da China de "o único governo legítimo do país", acrescentando que "a implementação da reunificação completa da pátria continua sendo uma intenção comum e um dever sagrado de todos os filhos e filhas da China".
A diplomata deixou claro que Pequim está pronta para fazer tudo o que puder para implementar a reunificação pacífica de Taiwan com a China.
As afirmações da porta-voz ocorrem depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu em uma entrevista à CBS News que os EUA defenderiam Taiwan se a China realizasse "um ataque sem precedentes" à ilha.
Joe Biden, presidente dos EUA, durante reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping (fora da foto), em 2021 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2022
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