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Altos funcionários americanos admitem à CNN desilusão por fracasso das sanções contra a Rússia

© Sputnik / Maksim BlinovPanorama da cidade de Moscou, Rússia, durante a abertura da roda gigante Solntze Moskvy, foto publicada em 8 de setembro de 2022
Panorama da cidade de Moscou, Rússia, durante a abertura da roda gigante Solntze Moskvy, foto publicada em 8 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.09.2022
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Membros do governo dos EUA que conversaram com a emissora contaram que esperavam um efeito muito maior na economia da Rússia após as mais duras sanções de todos os tempos aplicadas a um país.
Altos funcionários dos EUA revelaram em declarações à emissora americana CNN sua desilusão sobre o bom desempenho da economia da Rússia, apesar das sanções impostas pelos países ocidentais.
A CNN citou as receitas recorde da venda de petróleo e gás após a subida dos respetivos preços como razão para uma queda econômica muito menor do que o esperado, apesar das sanções impostas a Moscou serem as mais duras de todos os tempos.
Para as fontes citadas, as restrições impostas contra o país deviam ter tido um efeito mais devastador.
"Esperávamos que coisas como a [desconexão do sistema de pagamentos] SWIFT e todas as sanções de bloqueio aos bancos russos implodissem totalmente a economia russa e que, basicamente, até setembro, estaríamos lidando com uma Rússia economicamente muito mais enfraquecida do que aquela com a qual estamos lidando", comentou um dos altos funcionários.
Um outro funcionário do governo mencionou que a atual administração americana esperava ver a Rússia sofrendo mais agora, devido às condições altamente desfavoráveis para o país.
Refinaria de Petróleo de Moscou (MNPZ, na sigla em russo), da Gazprom Neft, em Kapotnya, na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2022
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Ao mesmo tempo, outro funcionário garantiu que os políticos que elaboraram as sanções esperavam que seu efeito seria de longo prazo, e que fatores como os custos da operação militar especial na Ucrânia e os altos preços dos hidrocarbonetos não seriam sustentáveis.

Desagregação da Rússia não vai acontecer

Vladimir Putin, presidente da Rússia, disse nesta sexta-feira (16) que os países ocidentais querem a desagregação de seu país, mas que isso não acontecerá.
"Eles não verão isso", assegurou.
Na segunda-feira (12) ele também afirmou que "a tática do blitzkrieg econômico, um assalto no qual eles apostaram, não deu certo, isso já é óbvio para todos, inclusive para eles. Nós concretizamos rapidamente medidas protetoras eficazes, lançamos mecanismos de apoio aos setores-chave, às empresas mais importantes, bem como às pequenas e médias empresas", acrescentando que o orçamento russo está em melhor situação que a de muitos países do G20 e amigos no BRICS.
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