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Nações do Pacífico exigem 'respeito' de Washington e alertam contra promoção de sua agenda na região

© AP Photo / David FlewellynO cruzador de mísseis guiados da classe Ticonderoga USS Antietam (CG 54) está em andamento na costa do Japão, perto do Monte Fuji, 22 de novembro de 2014
O cruzador de mísseis guiados da classe Ticonderoga USS Antietam (CG 54) está em andamento na costa do Japão, perto do Monte Fuji, 22 de novembro de 2014 - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2022
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A Casa Branca anunciou, em julho, uma série de iniciativas para "aprofundar a parceria dos EUA" com a região do Pacífico e se comprometeu a "entregar resultados concretos" para seus povos logo após a visita do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, ao Pacífico Sul, onde Pequim assinou mais de uma dúzia de acordos com países da região.
Dias antes da primeira Cúpula EUA-Países Insulares do Pacífico, os líderes das nações do Pacífico pediram a Washington que trate todos os países da região com "respeito" e tenha empatia com suas preocupações com as mudanças climáticas, em vez de tentar impor sua própria agenda.
"Há um desejo de maior envolvimento dos EUA na região, mas também um desejo profundo de que os EUA tratem todos os países insulares do Pacífico com respeito", disse o presidente da Conferência de Líderes das Ilhas do Pacífico e presidente dos Estados Federados da Micronésia, David Panuelo, após uma reunião a portas fechadas com autoridades norte-americanas no Havaí.
Chamado de "Pu'uhonua" ou "The Pacific Way Forward" (O Caminho em Frente do Pacífico), o evento anual é assistido por líderes e autoridades de 16 nações e territórios insulares do Pacífico.
Na esteira da crescente influência da China no Pacífico e das tentativas dos EUA de combatê-la, Panuelo disse que as nações do Pacífico aceitam a realidade da chamada "competição de grandes potências", mas "não estamos interessados" nela, porque a situação "é dado adquirido". Segundo Panuelo, os governos locais querem que a China e os EUA "compitam de forma saudável" para manter a paz na região.
Em relação à próxima Cúpula EUA-Países Insulares do Pacífico, marcada para 28 e 29 de setembro, Panuelo disse que vai haver um "forte foco" nas mudanças climáticas. "A mudança climática será um desafio maior do que a Segunda Guerra Mundial", disse ele.
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No entanto, a controvérsia já estourou antes mesmo da cúpula, pois a Casa Branca convidou apenas 12 países totalmente independentes das ilhas do Pacífico, mas não as Ilhas Cook, Niue, Nova Caledônia, Polinésia Francesa, etc.
Panuelo disse que Samoa e Niue já "sinalizaram preocupações" sobre o assunto.
Desde que a China anunciou seu primeiro pacto de segurança com as Ilhas Salomão em abril, a Casa Branca enviou vários funcionários ao Pacífico e anunciou medidas para combater a influência de Pequim.
Ainda no mês de abril, altos funcionários do Departamento de Estado dos EUA visitaram as Ilhas Salomão, Fiji e Papua-Nova Guiné, onde assumiram vários compromissos, incluindo a reabertura da embaixada norte-americana nas Ilhas Salomão.
Em junho, a Casa Branca lançou a iniciativa Parceiros no Pacífico Azul com o Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Japão, com o objetivo de "forjar conexões mais próximas com os governos do Pacífico".
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