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Alemanha está dividida: políticos estaduais voltam a apelar para Berlim negociar com Rússia

© AP Photo / Michael SohnMichael Kretschmer, primeiro-ministro do estado federado alemão da Saxônia e membro da União Democrata-Cristã, durante uma coletiva de impensa na sede do seu partido em Berlim, Alemanha, 20 de setembro de 2021
Michael Kretschmer, primeiro-ministro do estado federado alemão da Saxônia e membro da União Democrata-Cristã, durante uma coletiva de impensa na sede do seu partido em Berlim, Alemanha, 20 de setembro de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2022
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A economia alemã é incapaz de superar o déficit de energia e o aumento súbito dos preços por causa das sanções impostas à Rússia, por isso as autoridades alemãs devem de imediato apelar para retomar as negociações de paz, afirmam políticos do estado federal alemão da Saxônia, citados pelo canal de televisão N-TV.
17 burgomestres e ober-burgomestres (prefeitos), junto com ativistas do partido Eleitores Livres, assinaram uma declaração oficial em que apoiam a posição do primeiro-ministro da Saxônia, Michael Kretschmer, sobre a retoma das negociações com a Rússia. Além disso, os políticos insistem em estudar de forma objetiva os danos reais causados pelas sanções antirussas à economia alemã.

"Isso é uma loucura. Conversamos com pessoas que não sabem como vão pagar as contas da eletricidade, entendemos claramente as suas preocupações e levamo-las muito a sério", salientou o burgomestre da cidade de Bischofswerda, Holm Grosse.

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"O primeiro-ministro tem muita razão ao se manifestar a favor do descongelamento da crise. É que nós, alemães, temos a responsabilidade histórica de fazer todo o possível a fim de pausar o conflito e, na melhor hipótese, pôr fim a ele", afirmou o ober-burgomestre da cidade de Grimma, Matthias Berger.

Berger acrescentou que "os cidadãos alemães não entendem por que é que o governo só fala do fornecimento de armas, em vez da diplomacia".
Após o início da operação especial russa para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, o Ocidente tomou o lado de Kiev no conflito e endureceu a pressão sancionatória contra Moscou, tendo começado a fornecer armas pesadas à Ucrânia. Contudo, tais medidas afetaram o próprio Ocidente mais do que a Rússia. Assim, a imposição das sanções à Rússia provocou o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis por toda a Europa.
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