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Empresas ocidentais sofrem perdas de US$ 70 bilhões após saída do mercado russo

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Dólares (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2022
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As sanções impostas à Rússia pelos EUA, Reino Unido e União Europeia (UE) resultaram em uma nova onda de inflação, atingindo países ocidentais e disparando os preços da energia em todo o mundo.
A Sputnik analisou as perdas das empresas europeias, norte-americanas e japonesas que expressaram intenções de deixar ou suspender suas operações na Rússia após o início da operação militar especial na Ucrânia em fevereiro, revelando que sua retirada e o congelamento das atividades custaram às empresas pelo menos US$ 70 bilhões (cerca de R$ 360 bilhões).
O setor de energia foi o mais afetado por esse movimento, relatando perdas totais de US$ 54,9 bilhões (aproximadamente R$ 282 bilhões). Ao mesmo tempo, empresas de alimentos e tabaco perderam US$ 7,7 bilhões (cerca de R$ 39,6 bilhões), empresas de TI e fabricantes de máquinas cerca de US$ 4,9 bilhões (aproximadamente R$ 25,1 bilhões) e o setor bancário US$ 3,7 bilhões (pouco mais de R$ 19 bilhões).
Corporações de energia europeias, como BP, Linde, Uniper e TotalEnergies, perderam uma fortuna cada uma, prejudicando seus ativos de bilhões de dólares em meio à suspensão do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) e à saída de outros projetos.
A BP, que anunciou uma retirada incondicional do mercado russo em fevereiro, continua sendo um dos maiores parceiros da corporação de combustíveis Rosneft, possuindo 19,75% de suas ações. No entanto, a BP registrou pelo menos US$ 25,5 bilhões (cerca de R$ 131 bilhões) em perdas.
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A ExxonMobil, com sede nos EUA, bem como as empresas japonesas Mitsui & Co. e Mitsubishi Corporation, também relataram perdas nos projetos Sakhalin-I e Sakhalin-II.
Entre outras empresas que mais sofreram desde o início da operação estão a McDonald's, que perdeu US$ 1,2 bilhão (mais de R$ 6,1 bilhões), a PepsiCo Inc., com US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 8,2 bilhões), e a Carlsberg, com US$ 1,18 bilhão (pouco mais de R$ 6 bilhões).
O único grupo bancário que deixou a Rússia até agora – Société Générale – estimou suas perdas em US$ 3 bilhões (aproximadamente R$ 15,4 bilhões).
O presidente do parlamento russo, Vyacheslav Volodin, observou que as nações que aplicam sanções contra Moscou apenas se prejudicam.
"Ao baixar a cortina de ferro em torno de seus países, por causa de sua própria estupidez e ignorância, eles se punem a si mesmos", disse ele.
Volodin criticou os países que pediram a proibição de entrada na UE de cidadãos russos, enfatizando que as atuais restrições aplicadas contra os russos resultarão na perda de pelo menos € 21 bilhões (mais de R$ 107,8 bilhões) na Europa. O parlamentar observou que as nações que pediram tal medida — incluindo Estônia, Letônia, Lituânia, Finlândia, República Tcheca, Polônia e Ucrânia — "perderam sua independência".
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