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Cinco empresas chinesas, que juntas valem US$ 318 bi, anunciam sua retirada da bolsa de Nova York

© AFP 2023 / Angela WeissUm trader trabalha no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) no sino de abertura em 5 de agosto de 2022 em Wall Street, em Nova York
Um trader trabalha no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) no sino de abertura em 5 de agosto de 2022 em Wall Street, em Nova York - Sputnik Brasil, 1920, 12.08.2022
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As cinco companhias chinesas manterão suas listagens nos mercados de Hong Kong e da China continental enquanto o Congresso norte-americano está considerando uma legislação que pode acelerar o prazo de deslistagem até 2023.
Nesta sexta-feira (12), cinco das maiores empresas estatais da China anunciaram planos de sair das bolsas de Nova York nos EUA. Juntas, as empresas têm US$ 318,5 bilhões (1,63 trilhões) em valor de mercado.
A China Life Insurance Co., PetroChina Co., China Petroleum, Chemical Corp., Aluminum Corp. e a Sinopec Shanghai Petrochemical Co. disseram em declarações separadas que solicitariam a deslistagem de suas American Depository Shares da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), segundo a Bloomberg.
"Essas empresas cumpriram rigorosamente as regras e os requisitos regulatórios do mercado de capitais dos EUA desde sua listagem no país e fizeram a opção de deslistagem por suas próprias considerações comerciais", afirmou a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) citada pela mídia.
As estatais têm ações listadas nos EUA há muitos anos, no caso da Sinopec, desde 1993. Já as demais começaram a negociar seus papéis nas bolsas americanas no início dos anos 2000, entretanto, Pequim e Washington estão em negociações para resolver uma longa disputa de auditoria que pode resultar na expulsão de empresas chinesas das bolsas norte-americanas se não cumprirem as regras de auditoria estadunidenses.
Os anúncios das companhias ocorrem faltando mais dois anos para o fim do prazo que os EUA deram a empresas chinesas para aceitarem uma supervisão de autoridades regulatórias norte-americanas, porém, as relações estão em tensão progressiva, principalmente após a viagem da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, a Taiwan na semana passada.
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Segundo a mídia, o Congresso norte-americano está considerando uma legislação que pode acelerar o prazo de deslistagem para 2023, adicionando mais pressão para que os dois lados cheguem rapidamente a um acordo.
"Essas empresas estatais estão em setores estratégicos e consideram ter acesso a informações e dados que o governo chinês pode hesitar em dar acesso a reguladores estrangeiros", disse Redmond Wong, estrategista da Saxo Markets citado pela agência.
Longe de território estadunidense, as cinco empresas manterão suas listagens nos mercados de Hong Kong e da China continental.
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