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'Comunidade internacional está unida': missão de paz da OTAN permanecerá no Kosovo, diz EUA

© AP Photo / Darko VojinovicO vice-secretário-assistente do Departamento de Estado dos EUA Gabriel Escobar durante coletiva de imprensa com o enviado da União Europeia (UE) Miroslav Lajcak, em Belgrado, Sérvia, 3 de fevereiro de 2022
O vice-secretário-assistente do Departamento de Estado dos EUA Gabriel Escobar durante coletiva de imprensa com o enviado da União Europeia (UE) Miroslav Lajcak, em Belgrado, Sérvia, 3 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.08.2022
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Nesta sexta-feira (5), o vice-secretário-assistente do Departamento de Estado dos EUA Gabriel Escobar afirmou que a missão de paz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estacionada no Kosovo permanecerá no território e que os Estados Unidos apoiam o diálogo entre Pristina e a Sérvia.
Apesar da manutenção da força de paz no Kosovo, o representante do Departamento de Estado afirmou que os EUA rejeitam qualquer tipo de uso da força para resolver as tensões locais.

"Nós rejeitamos qualquer tipo de referência a uma guerra. A comunidade internacional está unida [em relação a isso]", disse o diplomata.

Mais cedo, os líderes da Sérvia e do Kosovo aceitaram o convite do chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, para uma reunião em Bruxelas a ser realizada em 18 de agosto. O convite também busca retomar o diálogo para a normalização das relações após o recente aumento nas tensões entre Pristina e Belgrado. Esse será o primeiro encontro entre as lideranças em mais de um ano.
As recentes tensões na região explodiram após o anúncio do Kosovo de introduzir novas regras de fronteira, na segunda-feira (1º). As medidas restringiriam a entrada pela Sérvia com identificação e placas emitidas por Belgrado, introduzindo exigências de documentação do Kosovo. As novas regras foram anunciadas após uma visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
Devido à ampliação das tensões, Pristina decidiu adiar a introdução da nova regulamentação até o dia 1º de setembro, sob as condições de que barricadas instaladas por moradores seriam retiradas pela Sérvia.
© Sputnik / Marko KujavicPessoas descansam ao lado de grafite com os escritos "Kosovo é Sérvia, Crimeia é Rússia", em Kosovska Mitrovica, Sérvia, 28 de maio de 2019
Pessoas descansam ao lado de grafite com os escritos Kosovo é Sérvia, Crimeia é Rússia, em Kosovska Mitrovica, Sérvia, 28 de maio de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 05.08.2022
Pessoas descansam ao lado de grafite com os escritos "Kosovo é Sérvia, Crimeia é Rússia", em Kosovska Mitrovica, Sérvia, 28 de maio de 2019

Tensão local e intervenção da OTAN

O governo sérvio considera o Kosovo parte do território da Sérvia e argumenta que a posição é contemplada pela resolução 1442 da Organização das Nações Unidas (ONU).
A questão já gerou conflitos militares na região. Em 1999, um confronto armado entre separatistas albaneses muçulmanos da força paramilitar do Exército de Libertação do Kosovo, o Exército sérvio e forças policiais do Kosovo levou a uma brutal intervenção da OTAN.
A aliança militar realizou uma campanha de bombardeio contra a Sérvia que durou 78 dias e instalou forças de manutenção da paz na região.
A OTAN enviou tropas terrestres para a região, alegando uma missão de "manutenção da paz" destinada a prevenir uma catástrofe humanitária. Em 2008, o Kosovo declarou unilateralmente sua independência da Sérvia. Além de Belgrado, a Rússia e diversos outros países não reconhecem a separação.
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