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Zakharova: EUA seguem conceito 'de dissuasão até a aniquilação' relativamente à Rússia

© Sputnik / Yevgeny OdinoovMulheres passeiam perto do Kremlin em Moscou, Rússia, foto publicada em 2 de julho de 2022
Mulheres passeiam perto do Kremlin em Moscou, Rússia, foto publicada em 2 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 31.07.2022
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Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, condenou as tentativas nos EUA de rotular a Rússia de "patrocinadora estatal do terrorismo".
Os EUA estão executando o conceito de "dissuasão até a aniquilação" em relação à Rússia, disse neste domingo (31) Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo.
O Senado dos EUA aprovou na quinta-feira (28) uma resolução pedindo ao Departamento de Estado do país que designasse a Rússia "patrocinadora estatal do terrorismo" por suas supostas ações na Chechênia, Geórgia, Síria e Ucrânia. A resolução é um documento simbólico, não tendo poder vinculativo.
Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, em Washington, em 28 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2022
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Em comentários sobre as implicações da possível decisão, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, afirmou que a inclusão da Rússia na lista pouco mudaria para Moscou em termos práticos.
"O conceito [dos EUA] é claro: da dissuasão até a aniquilação. Eles mesmos estão falando sobre isso, é a história deles", disse Zakharova ao canal Rossiya 1, sobre as tentativas de impor esse rótulo à Rússia.
Desde pelo menos dezembro de 2019 que nos EUA têm surgido conversas para classificar a Rússia como "patrocinadora estatal do terrorismo", em meio à deterioração das relações russo-americanas. Os países ocidentais, incluindo os EUA, têm aumentado o número de sanções contra a Rússia ao longo dos anos, particularmente depois que Moscou iniciou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro.
No domingo (31) Vladimir Putin, presidente da Rússia, promulgou a nova doutrina naval nacional, que, entre outras coisas, proclamou os EUA e a OTAN como principais ameaças à segurança marítima russa, citando a crescente atividade dessas entidades perto das fronteiras do país.
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