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Ucrânia divide Alemanha Ocidental e Oriental, diz jornal alemão

© Sputnik / Aleksei Vitvitsky Bandeira alemã no prédio do Bundestag, Berlim, no dia das eleições legislativas, 26 de setembro de 2021
Bandeira alemã no prédio do Bundestag, Berlim, no dia das eleições legislativas, 26 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2022
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A crise ucraniana revelou que os alemães da parte oriental e os da parte ocidental do país estão divididos. Desde a reunificação do país, nunca tinha sido observada uma diferença de opiniões tão grande, diz o jornal Der Tagesspiegel, com base em dados de uma pesquisa de opinião.
Segundo a edição alemã, as pesquisas realizadas nos últimos meses pela empresa Forsa demonstram que os moradores do Ocidente e do Leste da Alemanha avaliam a situação na Ucrânia de maneira "completamente diferente". Assim, conforme os resultados da pesquisa, na parte oriental do país são em maior número os que acham que o apoio alemão à Ucrânia é excessivo. Ao mesmo tempo, na parte ocidental só um quinto da população (cerca de 18%) tem essa opinião.
Desse modo, de acordo com o Der Tagesspiegel, o principal ponto de divisão entre o Ocidente e o Leste é o fornecimento de armas à Ucrânia. Em todas as pesquisas a partir do início de maio, de 54% a 61% dos alemães ocidentais têm se manifestado a favor do fornecimento de armas pesadas alemãs a Kiev, enquanto só cerca de 34% da população do Leste do país têm a mesma opinião.
Dessa maneira, a diferença de pontos de vista nas duas partes do país sobre o fornecimento de armas a Kiev em média é de 26%, conclui a edição.
Tanque de gás em planta química em Oberhausen, na Alemanha, em 6 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2022
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Plano da UE de reduzir demanda de gás ameaça derrubar economia alemã
Entretanto, a economia alemã está atravessando uma das crises mais graves na sua história: assim, de acordo com o subdiretor-geral do Fundo de Segurança Nacional Energética da Rússia, Aleksei Grivach, é muito provável que muitos países da União Europeia, inclusive a Alemanha, entrem em recessão após a implementação do plano da UE de reduzir o consumo de gás.
Em meio à operação militar especial na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, os EUA e os seus aliados da OTAN estão fornecendo grandes quantidades de armas à Ucrânia. Em junho, no site do governo alemão foi publicada a lista de armas entregues a Kiev, junto com os equipamentos bélicos que o país ainda planeja fornecer, em particular 30 viaturas blindadas de combate antiaéreo Gepard, três lançadores múltiplos de foguetes MARS, sistemas de defesa aérea IRIS-T e 54 veículos blindados M-113, que vão ser fornecidos através da Dinamarca com financiamento da Alemanha.
Anteriormente, a Rússia enviou uma nota de protesto aos países da OTAN devido à entrega de armas a Kiev. O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, salientou que quaisquer cargas com armas destinadas ao Exército ucraniano se tornariam um alvo legítimo para as tropas russas. O Ministério das Relações Exteriores russo têm repetidamente afirmado que os países da aliança estão "brincando com o fogo".
Bandeiras da Rússia e da União Europeia - Sputnik Brasil, 1920, 26.07.2022
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