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Pequim critica EUA por tentar impor sanções ao fornecimento de petróleo russo à China

© AP PhotoUm navio-tanque visto ancorado no novo terminal de exportação de petróleo no porto de Kozmino, no extremo leste da Rússia, 28 de dezembro de 2009
Um navio-tanque visto ancorado no novo terminal de exportação de petróleo no porto de Kozmino, no extremo leste da Rússia, 28 de dezembro de 2009 - Sputnik Brasil, 1920, 27.07.2022
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No mês passado, foi revelado que as importações da China de petróleo bruto da Rússia aumentaram 55% na comparação ano a ano para um nível recorde em maio. Os desenvolvimentos ocorreram enquanto a Rússia permanece sob sanções ocidentais que foram aplicadas logo após Moscou lançar sua operação militar especial na Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que Pequim é completamente contrária ao plano de Washington de aplicar sanções às entregas de petróleo russo à China.
O porta-voz do ministério, Zhao Lijian, disse a repórteres nesta quarta-feira (27) que Pequim é "categoricamente contra essas sanções unilaterais ilegais" dos EUA.
"A China e a Rússia conduzem uma cooperação comercial e econômica normal com base nos princípios de igualdade, benefício mútuo e respeito mútuo", ressaltou.
O diplomata chinês enfatizou que a colaboração de Pequim com Moscou não é contra ninguém, acrescentando que "também não toleraremos interferência externa".
A bandeira chinesa é retratada em frente a estoques de carvão sendo manejados na região de Ordos, China, 4 de novembro de 2015 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 27.07.2022
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Senador americano propõe sancionar a China pela compra de petróleo russo
Zhao falou depois que o senador norte-americano Marco Rubio apresentou um projeto de lei na terça-feira (26) que imporia sanções a qualquer entidade que segure ou registre navios-tanque, transporte de petróleo ou gás natural liquefeito (GNL) da Rússia. De acordo com Rubio, Pequim apoia a operação militar especial de Moscou na Ucrânia comprando petróleo russo.
Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou o início da operação especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) contra as provocações de Kiev.
Comentando as sanções que os países ocidentais impuseram a Moscou em conexão com sua operação especial na Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, enfatizou repetidamente que as sanções – especialmente em relação às importações de petróleo e gás da Rússia – já impactaram muito mais as economias de quem as introduziu que a economia russa.
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