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Ocidente vai punir quem não obedecer, sendo China o próximo alvo dele, diz chanceler russo

© Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da RússiaMinistro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, durante coletiva de imprensa após reunião com seu homólogo etíope, Demeke Mekonnen, em Adis Abeba, Etiópia, 27 de julho de 2022
Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, durante coletiva de imprensa após reunião com seu homólogo etíope, Demeke Mekonnen, em Adis Abeba, Etiópia, 27 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.07.2022
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O Ocidente vai punir qualquer país que não obedecer às regras impostas por ele, afirmou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

"Estamos em um período da história em que temos de escolher se se juntar ou não ao Ocidente, declarando que todos devem obedecer às suas regras. […] Contudo, estas [regras] se baseiam de acordo com o seguinte princípio: se precisamos de algo, vocês devem obedecer. Se não obedecerem, serão punidos", disse Lavrov ao discursar perante os diplomatas estrangeiros na embaixada da Rússia em Adis Abeba, capital da Etiópia.

"Existe uma alternativa, e estou seguro que a maioria dos países do mundo não desejará voltar aos tempos coloniais, defendendo a sua independência. Serve como prova um fato de, com exceção de dois ou três países, ninguém na África ter se juntado às sanções ilegais do Ocidente contra a Rússia", acrescentou o diplomata.
Além disso, segundo Lavrov, a China vai se tornar o próximo objetivo do Ocidente, depois da Rússia, na sua lista de "inimigos".
"A OTAN nomeia os seus inimigos por ordem. A China está no segundo lugar", disse.
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"Todos os princípios podem ser violados caso o Ocidente decida punir alguém. Se for necessário, sem titubear, imporão sanções contra qualquer país que lhes irrite. Eu já mencionei a China como o país que vai se tornar o próximo alvo", acrescentou Lavrov.

Ao mesmo tempo, falando dos próprios países africanos, o chanceler russo afirmou que os países do continente bem entendem as raízes da situação no contexto internacional, que demonstra as tentativas do Ocidente de "se agarrar a uma perspectiva de mundo unipolar, que está desaparecendo".
"Os nossos colegas africanos bem entendem as raízes do que está acontecendo, as razões representadas pelas tentativas do Ocidente coletivo de congelar o processo histórico objetivo, a formação de uma ordem justa e democrática, agarrando-se a uma perspectiva do chamado mundo unipolar, que está desaparecendo", concluiu o ministro russo.
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