'Loucura verde': funcionários de lixão encontram mais de US$ 70 mil em nota na Argentina
© AFP 2023 / Mídia Associada
Nos siga no
"Era como um jogo para ver quem pegava mais notas", disse um dos funcionários do lixão onde, até o momento, US$ 75 mil foram encontrados embaixo de armário velho.
Na semana passada, um funcionário que conduzia uma escavadeira no lixão da cidade de Las Parejas, na Argentina, avistou uma nota de dólar enquanto fazia seu trabalho.
Depois de encontrar a primeira, o homem mexeu no lixo novamente e começou a achar mais dinheiro. Neste momento, o total é de aproximadamente US$ 75 mil (R$ 400 mil).
"Um colega desceu do caminhão e viu uma nota de US$ 100 [R$ 534] no chão, toda passada. Chamou nossa atenção porque estava impecável. Cada um começou a pegar uma parte. Era como um jogo para ver quem pegava mais notas. Tínhamos juntado US$ 10 mil [R$ 53 mil] entre nós seis. Então veio outro menino e encontrou US$ 25 mil [R$ 133 mil], ele teve mais sorte. Acho que deve haver muito mais enterrado", afirmou Federico Báez citado pelo jornal O Globo.
O motivo apontado como sendo o responsável pelo "tesouro" escondido no lixão, seria o falecimento de uma senhora que morreu recentemente, sem deixar filhos. Acredita-se na cidade que ela escondeu o montante no fundo falso de um armário, que foi para o lixo depois que os novos moradores da casa se desfizeram do móvel velho.
Pessoas procuram notas de dólar entre o lixo, no lixão de Las Parejas, província de Santa Fé, Argentina, em 20 de julho de 2022
© AFP 2023 / Mídia Associada
O prefeito da cidade, Horacio Compagnucci, se refere ao episódio como a "loucura verde".
"Estou convencido de que toda essa loucura verde ocorre porque o que se encontra são notas de dólar. Em um contexto em que o país não está bem economicamente, a palavra dólar está na boca de todos", disse Compagnucci citado pela mídia.
Na Argentina, país que está sujeito à alta inflação há décadas, é comum as pessoas economizarem em dólares e os guardarem em dinheiro em suas próprias casas devido à desconfiança que os bancos geram neles.
