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Tentativa de ataque de tropas ucranianas na região de Kherson falha, dizem autoridades locais

© Sputnik / Konstantin MikhalchevskySoldado das tropas de engenharia do Distrito Militar do Sul mantém guarda no local da restauração do Canal Norte da Crimeia, na região de Kherson, Ucrânia, 25 de abril de 2022
Soldado das tropas de engenharia do Distrito Militar do Sul mantém guarda no local da restauração do Canal Norte da Crimeia, na região de Kherson, Ucrânia, 25 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2022
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Neste domingo (24), as tropas ucranianas fizeram outra tentativa frustrada de romper a linha de defesa na região de Kherson, disse Kirill Stremousov, vice-chefe da administração civil-militar regional, em entrevista à Sputnik.
Segundo Stremousov, tentativas como essas "somente acarretam pesadas perdas às fileiras do Exército ucraniano". De acordo com o representante local, Kiev está aumentando de forma deliberada as tensões na região com o objetivo de solicitar mais armas aos países ocidentais.

"Não houve um único avanço bem-sucedido ou contraofensiva das tropas ucranianas desde o início da operação especial", disse Stremousov.

Sob controle russo em meio à operação militar na Ucrânia, a região de Kherson tem hoje uma administração civil-militar. Assim como a região de Zaporozhie, Kherson já anunciou planos para a realização de um referendo de adesão à Federação da Rússia.
© Sputnik / SputnikSoldados russos próximo do edifício da usina hidrelétrica de Kakhovka, em Novaya Kakhovka, na região ucraniana de Kherson, 20 de maio de 2022
Soldados russos próximos do edifício da usina hidrelétrica de Kakhovka, em Novaya Kakhovka, na região ucraniana de Kherson, em 20 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2022
Soldados russos próximo do edifício da usina hidrelétrica de Kakhovka, em Novaya Kakhovka, na região ucraniana de Kherson, 20 de maio de 2022
Deflagrada no fim de fevereiro, a operação militar especial russa na Ucrânia teve início após pedido de assistência militar das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL, respectivamente). O pedido a Moscou veio após a intensificação das violações de cessar-fogo por parte do lado ucraniano.
Diante da operação militar russa, os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos e pela União Europeia, intensificaram o envio de armas à Ucrânia, incluindo equipamentos de artilharia de longo alcance. Além disso, um volume inédito de sanções econômicas foi imposto à Rússia, incluindo os setores financeiro e de energia.
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