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Ministra do Exterior da Alemanha adverte sobre 'revoltas populares' se o país ficar sem gás

© Sputnik / Aleksei Vitvitsky / Acessar o banco de imagensVálvulas de tubulação do gasoduto Gazela, que transporta gás russo para a União Europeia, entre a República Tcheca e a Alemanha, em 23 de novembro de 2021
Válvulas de tubulação do gasoduto Gazela, que transporta gás russo para a União Europeia, entre a República Tcheca e a Alemanha, em 23 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2022
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O governo da Alemanha reconheceu que, se a turbina reparada do gasoduto Nord Stream (Corrente do Norte) não for recebida, o país poderá enfrentar consequências políticas internas devastadoras, afirmou Annalena Baerbock, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, em entrevista à RND.
"Se não conseguimos a turbina de gás, não conseguimos mais gás, e então não poderemos prestar nenhum tipo de apoio à Ucrânia, porque estaremos ocupados com as revoltas populares", citou Baerbock as declarações dos representantes alemães nas negociações com os canadenses relativamente à devolução da turbina.
Ao ser questionada se realmente considera que poderiam acontecer revoltas populares, a chefe da diplomacia alemã assinalou que isso "talvez foi um pouco exagerado" e detalhou que levava em conta a situação quando a Alemanha não iria ter mais gás.
"O que quero dizer é que continuamos a precisar do gás da Rússia", explicou, acrescentando que "o objetivo do governo federal é mitigar o impacto social".
Os elevados preços do gás são um fardo pesado para muitas pessoas na Alemanha, disse ministra.
"Esta é a nossa importante tarefa para o inverno, devemos assegurar que esta guerra não provoque divisões na sociedade", observou.
A turbina em questão foi enviada para manutenção na cidade canadense de Montreal, o único local onde este processo pode ser realizado. No entanto, a peça ficou bloqueado por causa das sanções antirrussas anunciadas pelo governo do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau.
Isso fez com que a empresa russa de energia Gazprom reduzisse os fornecimentos para 40% dos níveis habituais, o que foi justificado pela ausência da peça necessária.
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Anteriormente, Damien Ernst, especialista da indústria de energia, avisou que a União Europeia (UE) não será capaz de substituir totalmente o gás natural russo nos próximos anos se Moscou mantiver seu principal gasoduto para a Alemanha fechado.
A Alemanha, por exemplo, não possui terminais de GNL, e suas reservas caíram em junho, apesar dos esforços para reduzir o consumo.
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