https://sputniknewsbr.com.br/20220719/bruxelas-planeja-financiar-pela-1-vez-aquisicao-conjunta-de-armas-pela-ue-diz-midia-23684384.html
Bruxelas planeja financiar pela 1ª vez aquisição conjunta de armas pela UE, diz mídia
Bruxelas planeja financiar pela 1ª vez aquisição conjunta de armas pela UE, diz mídia
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Proposta visa ajudar os exércitos do bloco a reabastecer e melhorar o equipamento militar em resposta ao conflito na Ucrânia. 19.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-19T09:41-0300
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A Comissão Europeia vai fornecer, pela primeira vez, financiamento para a aquisição conjunta de armas pelos Estados-membros para reabastecer seus exércitos e melhorar o equipamento militar em face ao conflito ucraniano. Nesta terça-feira (19), o comissário do mercado interno, Thierry Breton, revelou que a proposta é dar incentivos financeiros a consórcios de pelo menos três Estados-membros para comprarem armas, canalizando os gastos de defesa da União Europeia (UE). A iniciativa de € 500 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões), se aprovada pelos legisladores da UE, vai financiar, pela primeira vez, a aquisição conjunta de armas para o bloco. De acordo com o Financial Times, a proposta se segue à decisão histórica da UE de gastar bilhões de euros para financiar suprimentos de armas para a Ucrânia após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia – remessas que esgotaram os estoques nacionais de armas.O conflito na Ucrânia e a liderança norte-americana levaram a uma mudança radical no pensamento militar da EU, elevando gastos militares dos governos e aumentando orçamentos coletivos em mais de € 200 bilhões (cerca de R$ 1,12 bilhão). Além do volume de investimento, a proposta da comissão prevê que Bruxelas reembolse cerca de 10% a 15% dos custos das novas armas se compradas de uma empresa de defesa da UE. Embora as autoridades admitam que o orçamento de € 500 milhões vai se estender apenas a uma fração dos gastos com defesa do bloco pelos próximos dois anos, a parcela pode ser aumentada se a iniciativa for bem-sucedida.Alguns Estados-membros já discutiram compras comuns de mísseis terra-ar portáteis, mísseis antitanque e artilharia sob a iniciativa da comissão, acrescentou o funcionário. Em 2020, apenas 11% dos orçamentos nacionais de defesa dos Estados da UE foram gastos em colaboração com outros governos do bloco – bem abaixo da meta de 35% estabelecida pela Agência de Defesa Europeia de Bruxelas, resultando na aquisição de diversos sistemas de armas muitas vezes incompatíveis.
https://sputniknewsbr.com.br/20220715/pentagono-perto-acordos-de-us-15-bi-para-fornecimento-de-armas-aos-paises-da-ue-23632774.html
https://sputniknewsbr.com.br/20220711/ministro-das-financas-da-ucrania-relata-falta-de-prontidao-de-paises-da-ue-em-apoiar-kiev-com--9-bi-23558421.html
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Bruxelas planeja financiar pela 1ª vez aquisição conjunta de armas pela UE, diz mídia
Proposta visa ajudar os exércitos do bloco a reabastecer e melhorar o equipamento militar em resposta ao conflito na Ucrânia.
A
Comissão Europeia vai fornecer, pela primeira vez,
financiamento para a aquisição conjunta de armas pelos Estados-membros para reabastecer seus exércitos e melhorar o equipamento militar em face ao conflito ucraniano.
Nesta terça-feira (19), o comissário do mercado interno, Thierry Breton, revelou que a proposta é
dar incentivos financeiros a consórcios de pelo menos três Estados-membros para comprarem armas, canalizando os
gastos de defesa da União Europeia (UE).
A iniciativa de € 500 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões), se aprovada pelos legisladores da UE, vai financiar, pela primeira vez, a aquisição conjunta de armas para o bloco.
De
acordo com o Financial Times, a proposta se segue à
decisão histórica da UE de gastar bilhões de euros para financiar suprimentos de armas para a Ucrânia após o início da
operação militar especial da Rússia na Ucrânia – remessas que esgotaram os estoques nacionais de armas.
Segundo Breton, a iniciativa seria um importante passo rumo à integração da defesa europeia. "Esta iniciativa permitirá reabastecer parte dos estoques após a resposta unida e solidária da Europa por meio da transferência de armas para a Ucrânia", afirmou ele.
O conflito na Ucrânia e a
liderança norte-americana levaram a uma mudança radical no pensamento militar da EU, elevando gastos militares dos governos e
aumentando orçamentos coletivos em mais de € 200 bilhões (cerca de R$ 1,12 bilhão).
Além do volume de investimento, a proposta da comissão prevê que Bruxelas reembolse cerca de 10% a 15% dos custos das novas armas se compradas de uma empresa de defesa da UE.
Embora as autoridades admitam que o orçamento de € 500 milhões vai se estender apenas a uma fração dos gastos com defesa do bloco pelos próximos dois anos, a parcela pode ser aumentada se a iniciativa for bem-sucedida.
Alguns Estados-membros já discutiram compras comuns de mísseis terra-ar portáteis, mísseis antitanque e artilharia sob a iniciativa da comissão, acrescentou o funcionário.
Em 2020, apenas
11% dos orçamentos nacionais de defesa dos Estados da UE foram gastos em colaboração com outros governos do bloco – bem abaixo da meta de 35% estabelecida pela Agência de
Defesa Europeia de Bruxelas, resultando na aquisição de diversos sistemas de armas muitas vezes incompatíveis.