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Depois de ser desprezada pela Alemanha, Polônia compra tanques Abrams usados dos EUA

© AFP 2023 / WOJTEK RADWANSKIUm tanque dos EUA modelo Abrams é visto enquanto tropas da Polônia, EUA, França e Suécia participam do exercício militar DEFENDER-Europe 22, em Nowogrod, Polônia, 19 de maio de 2022
Um tanque dos EUA modelo Abrams é visto enquanto tropas da Polônia, EUA, França e Suécia participam do exercício militar DEFENDER-Europe 22, em Nowogrod, Polônia, 19 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.07.2022
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Varsóvia pretende usar os principais tanques de batalha M1 Abrams para repor seu estoque depois de enviar armas para Kiev.
A Polônia vai comprar 116 dos tanques de batalha M1 Abrams usados dos EUA para repor os veículos blindados que havia entregue à Ucrânia.
De acordo com o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, Varsóvia chegou a um acordo com a Casa Branca sobre o assunto, disse a agência de notícias polonesa IAR nesta sexta-feira (15).
A agência informou que os primeiros tanques fabricados nos EUA seriam entregues no início do próximo ano e substituiriam mais de 240 tanques T-72 da era soviética, que a Polônia transferiu para a Ucrânia em abril.
A Polônia esperava inicialmente repor seus estoques com tanques alemães Leopard 2, mas o acordo planejado não se concretizou, o que posteriormente resultou na acusação do presidente polonês Andrzej Duda, em maio, de que Berlim havia faltado com sua palavra.
Carteira com nota de 500 sloty, que equivale a quase 105 euros (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 09.07.2022
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O porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, disse na época que Berlim estava "perplexa" com as alegações. Ele disse a repórteres que a Polônia solicitou os mais novos tanques Leopard 2A7, mas o próprio Exército alemão tinha um número relativamente pequeno desses veículos.
Em abril, a Polônia e os EUA assinaram um acordo em que Varsóvia adquiria 250 novos tanques Abrams.
Muitos países ocidentais, incluindo países da União Europeia (UE), têm fornecido armas pesadas à Ucrânia depois que a Rússia lançou sua operação militar especial contra o Estado vizinho, no final de fevereiro.
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