Rússia anuncia data para lançamento do foguete Proton-M

O chefe da Roscosmos, Dmitry Rogozin, disse anteriormente à Sputnik que a Rússia estava planejando dois lançamentos da espaçonave Proton-M no verão e no final do outono.

O próximo lançamento de um foguete Proton-M será realizado pela Rússia no outono de 2022 (entre os meses de setembro e dezembro) para um cliente estrangeiro cujo nome, por razões contratuais, foi mantido em sigilo.

As informações foram confirmadas à Sputnik por Aleksei Varochko, diretor geral do Centro Khrunichev, onde os foguetes são fabricados sob a supervisão da Roscosmos.

Varochko acrescentou que a espaçonave já foi entregue ao complexo técnico do Cosmódromo de Baikonur, e está pronta para trabalhar com um módulo espacial.

Três lançamentos do Proton-M foram inicialmente planejados para 2022, sendo que todas as três espaçonaves já foram trazidas para o Cosmódromo de Baikonur.

Uma das referidas espaçonaves foi planejada para lançar a missão russo-europeia ExoMars 2022. No entanto, a missão foi suspensa devido às sanções contra a Rússia.

A Rússia tem atualmente 14 naves espaciais Proton-M já montadas ou em fase de produção. Moscou está planejando suspender o uso do Proton-Ms depois que todos forem lançados.

A agência espacial russa já havia anunciado que a produção dos foguetes Proton, usados para o lançamento de cargas nacionais e comerciais ao espaço desde a década de 60, será encerrada neste ano.

Foguete portador Proton-M com nave espacial Breeze-M e satélite de comunicações Sirius-5 a caminho do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão

© Sputnik / Oleg Urusov

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A Roscosmos afirmou que as quatro últimas unidades do foguete estão sendo produzidas no Centro Estatal Krunichev, em Moscou. Quando prontas, elas serão adicionadas a um estoque de 10 foguetes já prontos, que serão utilizados ao longo dos próximos quatro ou cinco anos.

A Rússia pretende substituir o Proton pelo Angara-5, capaz de transportar carga com peso máximo de 24,5 toneladas, cerca de 800 kg a mais que o Proton-M.

Além disso, o transporte espacial tem seu empuxo promovido por oxigênio e querosene, tornando seu funcionamento menos tóxico e mais barato e ecológico.