Israel diz que derrubou 3 drones do Hezbollah (VÍDEO)

As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciam que interceptaram com sucesso três drones pilotados pelo Hezbollah que tinham como direção o campo de gás Karish.

Uma das aeronaves foi derrubada por um caça F16 e as outras duas por mísseis Barak lançados da corveta da Marinha israelense Saar 5 Class Corvette INS Eilat, disseram os militares, segundo informações do jornal The Times of Israel.

As FDI disseram que os drones foram "identificados em um estágio inicial e monitorados durante todo o voo por unidades de controle aéreo", sendo "interceptados no ponto operacional mais apropriado".

Video shows the moment of the interceptionhttps://t.co/8JqFYqxAPE pic.twitter.com/iSdKpgAx3h

— Emanuel (Mannie) Fabian (@manniefabian) July 2, 2022

Vídeo mostra o momento da interceptação.

Uma investigação preliminar do Exército de Israel mostra que os drones não representaram uma ameaça real em nenhum momento durante o voo.

O governo israelense também informou que a plataforma de perfuração, visada pelo ataque, faz parte de sua zona econômica exclusiva reconhecida pelas Nações Unidas (ONU), mas Beirute insiste que está em uma área disputada.

Militante do Hezbollah em torre de vigilância

© AP Photo / Bilal Hussein

Líbano e Israel (que não têm relações diplomáticas e se consideram Estados inimigos) mantêm negociações indiretas intermediadas pelos EUA há quase dois anos para resolver uma disputa de fronteira marítima.

De acordo com o The Jerusalem Post, nos últimos dias, o Hamas e outros grupos palestinos têm realizado reuniões no Líbano para discutirem os "perigos" do surgimento iminente de uma aliança de segurança entre Israel e alguns países árabes, incluindo a Arábia Saudita.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, chegou ao país na semana passada para conversar com o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e líderes de vários grupos palestinos sobre a emergente aliança árabe-israelense e a próxima visita de Biden.

Na reunião, Haniyeh e Nasrallah concordaram com a necessidade de fortalecer o "eixo de resistência" na região antes da visita do presidente dos EUA, Joe Biden, e também expressaram forte oposição à normalização das relações entre Israel e as nações árabes.