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Lavrov: expansão do BRICS dá um passo adiante com candidaturas de Argentina e Irã

© Sputnik / Pavel BednyakovChanceler russo, Sergei Lavrov fala durante coletiva de imprensa ao lado do ministro das Relações Exteriores da Eritreia, Osman Saleh, em Moscou, Rússia, 27 de abril de 2022
Chanceler russo, Sergei Lavrov fala durante coletiva de imprensa ao lado do ministro das Relações Exteriores da Eritreia, Osman Saleh, em Moscou, Rússia, 27 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.06.2022
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que tanto a Argentina quanto o Irã são candidatos à altura para o BRICS, e que é com eles que a expansão do bloco começará.
Lavrov ainda afirmou que a decisão da adesão dos dois países no BRICS ocorrerá através de um consenso, e que ambos são candidatos à altura.
"Entende-se que a Argentina e o Irã estão à altura, e são candidatos respeitáveis, assim como os demais países que também são mencionados nas discussões, mas a decisão será tomada em consenso", declarou.
De acordo com Lavrov, "o mais importante é que o processo preparatório tenha sido lançado e os principais critérios serão, acima de tudo, garantir a eficiência, e elevar o impacto prático do trabalho sobre esta estrutura".

Expansão do contingente da OTAN

Ao falar sobre a OTAN, Lavrov afirmou que a expansão do contingente no flanco leste foi planejada pela aliança, independentemente do que for aceito na cúpula de Madri.
"Com relação aos planos que estão sendo preparados pela cúpula da OTAN, para nos declarar uma ameaça, e a China como um desafio – eles gostam de brincar com as palavras, mas isso não muda nada [...]", declarou.
Segundo Lavrov, a Rússia foi declarada inimiga da OTAN há muito tempo, simplesmente pelo fato de não concordar com o mundo neoliberal imposto pelos EUA sob o slogan de uma ordem mundial baseada em regras.
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"Portanto, isso não nos surpreende. E não trará nada de novo para a política dos EUA e de seus satélites. A expansão no flanco leste da OTAN, na minha opinião, de até 200.000 ou mais soldados, foi planejada independentemente do que será definido em Madri. Isso foi anunciado há muito tempo. É uma continuação inaceitável, que viola todos os acordos e promessas. O desenvolvimento da OTAN no território da antiga União Soviética, sua infraestrutura militar próxima das fronteiras russas", explicou.

Zelensky no G20

Com relação à presença de Zelensky no G20, o ministro russo afirmou que pouco interessa à Rússia se o presidente ucraniano caminhará pelos "cantos" na cúpula do G20 na Indonésia.
O país-sede sempre convida representantes que não são membros do G20, e agora não será diferente, e como dizem, não se pode ficar sem Zelensky, ele é intrusivo e irritante, comentou Lavrov.
"Provavelmente, nos intervalos, entre receber ordens de Washington, ele tem tempo livre e, portanto, fica satisfeito em se encaixar em aparecer de alguma forma e dizer algo com lágrimas nos olhos. Mas pouco interessa se ele vai para algum lugar ou não. Sempre respeitamos as ações do país anfitrião do G20", afirmou.
Além disso, ele explicou que a Rússia aborda o "trabalho do G20 com base nos princípios fundamentais para os quais foi criado".
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Com relação às declarações do Ocidente sobre a inviabilidade das negociações entre a Rússia e a Ucrânia, Lavrov enfatizou que são uma manifestação de esquizofrenia.
"Estas declarações, atualmente, são feitas regularmente por Boris Johnson, Olaf Scholz ou Josep Borrell, que constantemente pedem mais dinheiro para armas a serem enviadas à Ucrânia do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz. Essa esquizofrenia já está sendo manifestada", concluiu Lavrov.
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