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EUA falaram em março com países do Oriente Médio para discutir defesa aérea anti-Irã, informa WSJ

© AP Photo / Andrew Caballero-ReynoldsMembro da Força Aérea dos EUA perto de uma bateria de mísseis Patriot na base aérea Prince Sultan em Al-Kharj, região central da Arábia Saudita, 20 de fevereiro de 2020 (foto de arquivo)
Membro da Força Aérea dos EUA perto de uma bateria de mísseis Patriot na base aérea Prince Sultan em Al-Kharj, região central da Arábia Saudita, 20 de fevereiro de 2020 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 27.06.2022
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Os EUA têm conduzido negociações com vários Estados do Oriente Médio, incluindo a Arábia Saudita e Israel, para organizar um "escudo" antiaéreo contra o Irã, escreve mídia.
Os EUA organizaram em março um encontro secreto com altos responsáveis militares árabes e israelenses para discutir como poderiam coordenar melhor a defesa aérea contra Irã, relatou no domingo (26) o jornal Wall Street Journal (WSJ).
De acordo com as fontes do WSJ, na reunião, que aconteceu em Sharm El Sheikh, Egito, estavam presentes oficiais tanto de países que normalizaram as relações com Israel como os que não o fizeram, sendo eles a Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos e a Jordânia, apesar da ausência de Kuwait e Omã. O próprio Israel também foi representado, por Aviv Kochavi, chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI).
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Quanto aos EUA, o principal representante teria sido Frank McKenzie, chefe do Comando Central (CENTCOM, na sigla em inglês) do país, que atingiu um "acordo de princípio" sobre os procedimentos de notificação via telefone ou computador quando forem detectadas ameaças aéreas. Além disso, foram assumidos compromissos não vinculativos sobre que defesas aéreas do país podem responder a ameaças aéreas, apesar de os acordos ainda não terem sido codificados pelos líderes dos respectivos Estados.
No entanto, um acordo de Riad com Tel Aviv sobre a defesa aérea será difícil de atingir a não ser que a questão palestina seja resolvida, notou a mídia.
Falando ao jornal, Joe Buccino, porta-voz do CENTCOM, não confirmou a realização do encontro, mas considerou o Irã "o principal fator de desestabilização no Oriente Médio", e disse que o ramo militar dos EUA "mantém um firme compromisso de aumentar a cooperação regional e integrar a arquitetura de defesa aérea e antimísseis para proteger nossa força e nossos parceiros regionais".
O encontro de março foi descrito pelo WSJ como sendo uma continuação de negociações secretas anteriores, coordenadas por Scott Benedict, ex-oficial do CENTCOM. É esperado que Joe Biden, presidente dos EUA, avance as negociações de defesa aérea com os Estados do Oriente Médio durante sua visita a Israel, à Cisjordânia ocupada e à Arábia Saudita.
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