DNA (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920
Ciência e sociedade
As principais notícias, reportagens e artigos sobre sociedade e avanços científicos.

Como Júpiter se tornou tão grande? Aparentemente ele 'devora' outros planetas, dizem astrônomos

© Foto / Observatório Internacional Gemini/NOIRLab/NSF/AURA/NASA/ESA, M.H. Wong and I. de Pater (UC Berkeley) et al.Júpiter (da esquerda para a direita) em luz infravermelha e visível, em fotos obtidas pelos telescópios Gemini North e Hubble
Júpiter (da esquerda para a direita) em luz infravermelha e visível, em fotos obtidas pelos telescópios Gemini North e Hubble - Sputnik Brasil, 1920, 24.06.2022
Nos siga no
Não é à toa que Júpiter é chamado de "Rei dos Planetas". Ele é massivo, realmente pesado e alguns cientistas acreditam que Júpiter ficou tão grande porque "devorou" partes de outros planetas.
O gigante gasoso parece ter absorvido "planetesimais" (blocos com diversos metros de diâmetro que se agregam para formar blocos ainda maiores, os protoplanetas), acabando por se transformar no maior planeta do Sistema Solar, escreve o repórter do SkyNews, Michael Drummond.
A teoria foi sugerida pela equipe internacional de astrônomos liderada por Yamila Miguel, do Instituto de Pesquisas Espaciais dos Países Baixos SRON, no artigo publicado na revista Astronomy & Astrophysics.
O estudo segue as notícias do ano passado, quando os cientistas da NASA ficaram espantados ao descobrirem que a Grande Mancha Vermelha do planeta estava alastrando.
Quando a missão espacial da NASA Juno atingiu Júpiter em 2016, os cientistas tiveram um vislumbre da beleza notável do quinto planeta de nosso Sistema Solar. Além da Grande Mancha Vermelha, Júpiter parece estar cheio de furacões, quase dando a aparência das pinturas de Van Gogh.
Europa, uma lua de Júpiter - Sputnik Brasil, 1920, 22.04.2022
Ciência e sociedade
Bolsões de água sob as camadas de gelo de lua de Júpiter podem permitir existência de vida
Contudo, o que está debaixo da camada externa do planeta não é imediatamente claro.
A missão Juno, porém, ficou capaz de medir variações na atração gravitacional acima de diferentes locais na superfície de Júpiter, dando aos astrônomos pistas sobre o que há por baixo.
O que eles encontraram não foi uma composição homogênea, mas uma maior concentração de "metais" – elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio – em direção ao centro do planeta.
Agora, os astrônomos dizem que a explicação mais plausível é que Júpiter tenha absorvido uma série de "planetesimais", ficando cada vez maior.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала