EUA não entraram em contato com a Embaixada da Rússia sobre americanos capturados na Ucrânia

A Embaixada da Rússia em Washington não foi contatada pelos Estados Unidos sobre os americanos capturados na Ucrânia, disse o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, a repórteres nesta terça-feira (21).

Mais cedo, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse que os Estados Unidos estiveram em contato direto com autoridades russas sobre americanos capturados na Ucrânia.

Na versão dele, não foi fornecida "por autoridades russas, por forças russas ou qualquer outra entidade uma procuração com detalhes adicionais de o paradeiro desses americanos".

"A embaixada não foi contatada. Não confirmo ter recebido tal endereço dos americanos", disse Antonov.

Na semana passada, a mídia noticiou que os cidadãos americanos Alexander Drueke, de 39 anos, e Andy Huynh, de 27, foram capturados pelas forças russas perto da Carcóvia.

As reportagens disseram que os dois americanos que foram à Ucrânia para lutar contra a Rússia são um veterano do Exército dos EUA e um veterano do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, respectivamente.

Também na semana passada, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse que o governo Biden está em contato com as famílias de dois combatentes americanos supostamente capturados por militares russos na Ucrânia, mas que não havia discutido o assunto com o governo russo.

Um terceiro combatente dos EUA, identificado como o ex-fuzileiro naval Grady Kurpasi, desapareceu na Ucrânia no final de abril, informou a CNN.

A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, em resposta aos apelos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) para proteção dos ataques realizados pelas tropas ucranianas.

O Ministério da Defesa russo disse que o objetivo da operação, que visa a infraestrutura militar ucraniana, é "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia e libertar completamente Donbass.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a operação visa "proteger as pessoas submetidas ao genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".

Em 25 de março, as Forças Armadas russas concluíram as principais tarefas da primeira etapa, reduzindo significativamente o potencial de combate da Ucrânia.

As nações ocidentais impuseram inúmeras sanções à Rússia e forneceram armas à Ucrânia.