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Chefe do Comitê Olímpico Internacional diz que suspender sanções de atletas russos seria prematuro

© Foto / Ivo Lima / Ministério do EsporteO presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach - Sputnik Brasil, 1920, 19.06.2022
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O chefe do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse no domingo (19) que ainda não chegou a hora de suspender as sanções que impedem atletas russos de competições internacionais.
Bach fez as afirmações durante um congresso extraordinário da Federação Internacional de Natação (Fina).

"Gostaria de alertá-los que, com essas recomendações e medidas que temos que tomar, não esquecemos nossa missão geral — que no final, o esporte mundial é unificar. O esporte mundial também é sobre todos respeitarem o próximo. É por isso que nossas recomendações e sanções ficam como estão. Ainda não chegou a hora de mudá-las ou de suspender essas recomendações", declarou.

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Ele elogiou a Fina por obedecer às sanções, mas lamentou o fato de as organizações esportivas internacionais enfrentarem um "dilema" em que estão falhando em sua "missão de união".
Bach disse que os desenvolvimentos políticos serão monitorados de perto e reiterou seu apelo olímpico aos líderes mundiais para "dar uma chance à paz".
No final de fevereiro, o COI recomendou que as federações esportivas internacionais impeçam que atletas russos e belorrussos participem de competições devido à situação na Ucrânia.
Várias federações internacionais excluíram russos e belorrussos das competições sob seus auspícios e também cancelaram a realização de competições na Rússia.
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Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia anunciou o início de uma operação militar especial para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades. Os militares russos também organizam corredores humanitários para a população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas.
Em resposta à operação de Moscou, os EUA decidiram implementar a bateria de sanções mais dura já vista contra a Rússia. Joe Biden e seus aliados, como os Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), instaram a UE e o resto do mundo a potencializar tais sanções aderindo ao modelo de "guerra híbrida" adotado pelos norte-americanos.
Embargos e proibições foram adotados nos mais diversos setores com o objetivo de estrangular a economia russa. As reservas internacionais do país foram congeladas e investimentos, interrompidos. As sanções, entretanto, tiveram reflexos em outros setores como esporte e cultura, e ainda por meio da censura aos meios de comunicação do país no Ocidente.
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