Israel: ameaças 'concretas' de ataque iraniano a israelenses em Istambul neste fim de semana

Autoridades pedem aos israelenses que ainda estão em Istambul que saiam "imediatamente".

Autoridades israelenses disseram que existem ameaças "concretas" de que o Irã estava tentando realizar um ataque terrorista contra israelenses em Istambul neste fim de semana.

As advertências das autoridades políticas e de segurança, falando ao portal Times of Israel sob condição de anonimato, ocorrem na mesma semana em que Israel instou seus cidadãos na Turquia a voltarem imediatamente para casa e emitiu seu maior alerta de segurança possível para Istambul.

Há preocupações de que agentes iranianos estão planejando matar ou sequestrar israelenses, escreve a publicação.

Os avisos vieram em meio aos relatos não verificados na imprensa de que a inteligência israelense e turca já haviam frustrado vários ataques planejados por uma ampla rede de agentes iranianos, prendendo alguns dos suspeitos.

Eles alertaram que qualquer israelense poderia ser alvejado em qualquer lugar. Atualmente, existam cerca de 2.000 israelenses na Turquia.

A publicação explica que agentes israelenses estavam na Turquia trabalhando lado a lado com seus colegas turcos em um esforço para impedir os ataques, observando que havia uma excelente cooperação com as autoridades locais.

Há uma "caçada humana agora nas ruas de Istambul para impedir um incidente que já começou", disse o relatório.

Na última quinta-feira (16), o Conselho de Segurança Nacional de Israel havia emitido instruções semelhantes aos israelenses na Turquia, dizendo-lhes "para não abrirem as portas de seus quartos de hotel para entregadores e não postarem seus planos de viagem nas mídias sociais".

Tratando deste tema em uma entrevista na segunda-feira (13), Saeed Khatibzadeh, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, disse que qualquer resposta da República Islâmica contra Israel ocorreria dentro de Israel.

"Se quisermos responder às atividades de Israel, nossa resposta será dada em seu lugar e não em um país terceiro", advertiu Khatibzadeh.