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Bruxelas diz estar trabalhando para impedir que as sanções não ameacem a segurança alimentar global

© AFP 2023 / Emmanuel DuhandJosep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia, fala à imprensa em Bruxelas, Bélgica, 31 de maio de 2022
Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia, fala à imprensa em Bruxelas, Bélgica, 31 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2022
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A União Europeia está trabalhando com seus Estados-membros e as Nações Unidas para assegurar o fornecimento de grãos ucranianos por vários meios, cujo bloqueio culpa na Rússia.
A União Europeia (UE) está trabalhando com a ONU para retomar em uma questão de dias as exportações marítimas de grãos ucranianos paralisados nos portos do mar Negro devido às hostilidades, disse no sábado (18) Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE).
Segundo contou ele no seu blog, a UE tem feito esforços para exportar os grãos da Ucrânia por rotas alternativas, por exemplo, por caminhões e trens, mas que nenhuma delas pode garantir o trânsito suficiente necessário a curto prazo.
"Assegurei a todos os meus interlocutores que estamos prontos para trabalhar com a ONU e parceiros na prevenção de quaisquer impactos indesejados das nossas sanções sobre a segurança alimentar global", afirmou o chefe das Relações Exteriores da UE.
"Por isso, é imperativo permitir que as exportações ucranianas por navio sejam retomadas. Estamos trabalhando estreitamente com a ONU nesta questão, e a UE e seus Estados-membros estão prontos para fazer sua parte das ações necessárias para conseguir isso. Esperamos que uma solução possa ser encontrada nos próximos dias. Não fazer isso ameaça causar uma catástrofe alimentar global", escreveu Borrell.
Guindastes portuários na costa sul do mar de Azov, em Mariupol, na Ucrânia, em 2 de dezembro de 2018 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 06.06.2022
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EUA continuam conversações com ONU e aliados da UE sobre exportações de grãos da Ucrânia
O risco de escassez é especialmente agudo para o Norte da África, a região mais dependente do fornecimento de alimentos da Ucrânia e da Rússia, referiu Borrell.
A UE e seus aliados têm culpado a Rússia pelo bloqueio dos carregamentos de grãos ucranianos, mas Moscou retrucou que os cargueiros não podem deixar os portos do mar Negro devido às minas plantadas pelos militares ucranianos, apelando assim a Kiev para desminar as rotas marítimas.
As Nações Unidas advertiram repetidamente que a quebra da cadeia de abastecimento ameaça a segurança alimentar em escala global.
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